quarta-feira, 6 de junho de 2012



ELEIÇÃO NO SINDPOL
Avizinham-se as eleições para presidência do Sindicato de Policiais Civis do estado do Pará – SINDPOL. Algumas chapas já estão se organizando, dentre elas a do atual presidente Luiz Júnior o “Piriquitinho”, que busca reeleição, e a do Investigador Rivas o qual persegue novamente aquela presidência, ambos demonstrando o gosto da mamata, mesmo nada tenham apresentado aos sindicalizados, haja vista, que os policiais são tratados em pleno Século XXI como verdadeiros escravos ao serem desviados de suas funções para vigiarem prédios, fazerem ocorrências, como se os mesmo fossem culpados da má gestão governamental que ocorreram e ocorre neste estado, onde só se pensa em construir prédios, alocar viaturas sem no entanto fazerem concurso público para acompanhar os prédios suntuosos construídos, o exemplo crasso disso, são as reformas de várias delegacias, dando a impressão a população, de que, quando das reinaugurações dos prédios, a mesma terá uma melhor prestação de serviço.
Ledo engano ficará tudo como Dante no quartel de Abrantes, e os policiais que sofrem dessas agruras continuaram a reclamar covardemente nos banheiros das delegacias, que o ex e o atual presidente do SINDPOL, jamais moveram uma palha para dá fim nessa ignomínia, ou seja, sempre fizeram o jogo dos inquilinos do Poder.
Na busca dessa inversão, emerge o nome do investigador Guilherme Melo... Opa! Não é o ex-presidiário “Melo Fera” hoje chamado de “Meloso Cordeiro”. Guilherme já propala, que se candidato for como vem sendo assediado, e obter a confiança de seus colegas para galgar o almejado posto, promete lutar incansavelmente, para mudar o quadro atual que está submetido os policiais civis no âmbito da Segurança pública.
CHEQUE-CAUÇÃO É CRIME
Exigir cheque-caução ou outra garantia para prestar atendimento médico de urgência agora é crime. A Lei 12.653/2012, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira 29, acrescenta a conduta de condicionamento de atendimento médico-hospitalar de urgência ao Código Penal em seu Art. 135-A, com pena de detenção de três meses a um ano. A pena pode ser dobrada, se a falta de atendimento resultar em lesão corporal grave, e triplicada, se levar à morte do paciente. A nova lei obriga, ainda, os estabelecimentos de saúde com serviço de emergência a exibir, em lugar visível, a seguinte informação: Constitui crime a exigência de cheque-caução, de nota promissória ou de qualquer garantia, bem como do preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial.
CONTO POLICIAL
FALSA CANELADA
Nos idos de 1970 a delegacia de São Braz localizava-se fronteiriça ao mercado do mesmo nome, que na época era um dos lugares de boemia de Belém.
Certo dia encontrou-se para tomar umas e outras após o serviço, o saudoso escrivão Souza, os delegados aposentados Manoel Gonçalves e Waldir Paschoal, e já no por do sol, resolveram fazer uma pegadinha com os plantonistas da referida delegacia, que se constituía do Comissário Alfredo e escrivão Diogo.
Ao perceberem a saída de Alfredo até a esquina para comprar cigarro, telefonaram para a delegacia, procurando pelo comissário, ao telefone atendeu Diogo que se passou pela autoridade procurada. Diante disso, o interlocutor de Diogo, o saudoso Souza se passando por um médico, disse que morava as proximidades da delegacia, e estava precisando de um policial experiente para interrogar sua empregada que vinha furtando pequenos objetos e jóias de sua esposa, e naquele momento tinha sido encontrado umas dessas peças em sua bolsa já pronta para ser levada. Assim não gostaria de ir até a delegacia porque queria recuperar seus pertences na melhor forma possível, ou seja, sem alarde e prometia uma boa gratificação, tendo perguntado ao ”comissário” se o mesmo poderia mandar um policial, com Diogo respondido que sim, e este policial seria de nome Diogo, pedindo assim o endereço para encaminhar o referido policial imediatamente até o local. Naquele momento, vai adentrando na delegacia o comissário Alfredo, tendo Diogo lhe dito que recebera um telefonema de sua filha dizendo que sua esposa estava precisando de remédios, e pediu ao Comissário para fazer a compra do medicamento e levar até sua residência, no que fora atendido.
O esperto Diogo no afã de pegar a “ponta” e, por conseguinte, dá uma canelada no chefe, partiu as pressas para o local indicado pelo solicitante. Como o endereço era fictício, logicamente, o espertalhão Diogo não encontrara, mesmo assim insistia com moradores da área indicada se não havia algum médico morador naquele local. Não tendo mais o que fazer, resolveu retornar para a delegacia, isso tudo feito a pé.
Os três gozadores quando viram o retorno de Diogo, rapidamente telefonaram para a delegacia, perguntando pelo Comissário, no que respondeu o atendente que era o próprio - Alfredo. O gozador Souza, que telefonou, disse ao comissário que agradecia a sua disponibilidade em mandar um excelente policial até sua residência para resolver o problema, e que como prometera estava mandando uma gratificação ao mesmo, que hoje em dia seria uma faixa de 500 reais e que não se preocupasse com Diogo, pois o mesmo já tinha sido gratificado pelo seu ótimo trabalho.
O comissário Alfredo após o telefonema, e cônscio da mentira aplicada por Diogo, ficou postado à porta da delegacia fumando um cigarro atrás do outro, quando avistou Diogo, que nem bem botou o pé na calçada foi logo interpelado por Alfredo com a pergunta: “Já sei de tudo! Manda logo o meu pra cá”. Como Diogo nada tinha se fez de besta e exclamou: “Dá o que chefe eu não tenho nada”. Em tom ríspido Alfredo falou: “Não vem com papo furado! O médico já me telefonou e contou-me o que tu foi fazer! Tu é um mal colega caneleiro safado”!. Tendo Diogo retrucado que não era safado e sim Alfredo, e que tinha sido enganado, pois não encontrara o endereço do tal “médico”.
Os três gozadores observando que o negócio estava pegando, haja vista o aglomerado de pessoas assistindo a discussão, resolveram ir até lá, e abriram o jogo de que tudo não passava de uma brincadeira que eles planejaram. E assim, os ânimos serenaram. Porém, no outro dia, Alfredo pediu ao chefe da delegacia, a transferência de Diogo de seu plantão.



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