quinta-feira, 26 de dezembro de 2013


Integrantes das CARREIRAS JURÍDICAS EM POLVOROSA
Depois que inúmeros chás de banco lhes foram impostos pelo governo estadual, eis que um aperto de mãos selou acordo entre o governador Simão Jatene e os delegados de Policia Civil do Estado do Pará, que terão equiparação salarial até 2018 a nível dos servidores das carreiras jurídica, o que estremeceu a solidez dos detentores de referida carreira, tais como: Juízes, Promotores, Defensores e Procuradores de Estado, que não teriam visto com bons olhos esta equiparação, pois, nas suas concepções, estão sendo equiparados por baixo, tanto é, circula pela rádio cipó dessas instituições, que seus membros se reunirão e farão um lobby com os políticos paraenses, para que apresentem um projeto de lei, pela extinção do cargo de delegado de Polícia Civil, ou então que este não seja exclusiva de bacharéis em Direito, até porque, os ditos bacharéis não vêm cumprindo a contento com seu mister, efetuando e remetendo inquéritos capengas e  na maioria das vezes com desvio de finalidade, jogando a população de encontro as verdadeiras instituições de carreira jurídica, e assim, pipocando a famigerada frase “ a Policia prende e a Justiça solta”, quando na verdade, são os magistrados, obrigados por força de leis, a desfazer as mazelas vindas desse curral do mau entendimento.
O exemplo crasso de que a carreira de delegado de Polícia especialmente do estado do Pará, não obriga a exclusividade do bacharelado de Direito para exercê-la é a presença marcante de um delegado, que a anos comanda setores da Polícia Civil sem ser bacharel de Direito, mas, tendo como seus subordinados bacharéis em Direito, os quais, não contestam essa liderança, e por vezes ainda o chamam carinhosamente de mestre, tanto é, que esse cabedal de conhecimento jurídico, o conduziu por indicação dos bacharéis de direito, a fazer parte do Conselho Superior de Polícia, promovendo teses e até honrarias para pessoas de dentro e de fora dos umbrais da Policia Civil, com devido acatamento. Por outro lado, entendem os verdadeiros detentores das carreiras jurídicas, que os delegados mesmo bacharéis em Direito, não são operadores do Direito, e sim, meros informantes, haja vista, que o inquérito policial é simplesmente uma peça informativa. E que a única coisa que não se pode excluir de dentro do dito inquérito, é os laudos, elaborados por peritos criminais.
Extinguindo-se o cargo de delegado de Polícia, haveria a economia processual, e a peça apelidada de inquérito policial, seria sintetizada em um relatório pormenorizado de cunho de um policial civil, podendo ser um investigador, haja vista a exigência para tal, de nível superior, e nos casos necessários, com o laudo pericial assinado por perito, e isso obrigaria o Promotor de Justiça a acompanhar todos os tramites processuais, desde nascedouro ao final, presumindo-se assim, que o referido processo terá mais idoneidade. Ai sim terá a sociedade desde peça embrionária até o transito e julgado, a tripartite, o que não se observa nos atuais.

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