terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DESAPARECIMENTO TOTAL ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA
Estamos há mais de um mês engolindo goela adentro o desaparecimento da jovem Fernanda Trindade Nascimento ocorrido conforme relatos explorados diariamente pela Imprensa, na baía do Guajará próximo a ilha de Cotijuba, onde teria a jovem, caído de um jet ski que era pilotado pelo indivíduo Lauro Sergio Nogueira da Silva, que seria Assessor parlamentar da deputada Ana Cunha (PSDB), cunhada do governador Simão Jatene, tendo o sido simploriamente indiciado pelo cometimento de  homicídio culposo, ou seja, não tinha a intenção de matar.
Mesmo não sendo este jornalista bacharel em Direito, repito, permito-me em polemizar naquilo em que remete obscuridade na investigação policial e suas conclusões, pois mesmo não tendo total conhecimento das peças nos autos preambulares, vislumbro nas entrevistas dadas à Imprensa pelo delegado responsável pelo Inquérito, de que o Art. 5º da Constituição Federal não se aplica a todos os cidadãos brasileiros.
Não fosse o réu, Assessor parlamentar da deputada Ana Cunha (PSDB), cunhada do governador Simão Jatene com certeza absoluta, o mesmo seria sumariamente indiciado em homicídio doloso e suas qualificadoras, além de sua exploração fisionômica pela imprensa, que neste caso, omitiu ao máximo a aparição e identidade do agora indiciado, Lauro Sergio Nogueira da Silva, haja vista, que é o próprio delegado presidente do feito que afirma que houve contradição entre as testemunhas e o réu, este, o réu, que assegurou categoricamente está de colete na hora do fato, contradizendo assim, as testemunhas que afirmam não terem visto o empresário Lauro com tal colete, que alegou está quando de sua chegada à praia. Ora! De nada vale as testemunhas, que são unânimes em afirmar que o Assessor Parlamentar não estava de colete...Opa! O cara é Assessor Parlamentar de uma deputada...Claro e evidente que não terá os rigores das leis, esmero na apuração como fora feita quando da morte dos irmãos de outro deputado.
Também fora bastante divulgado pela Imprensa, que quando fora encontrado o jet ski, havia no interior do mesmo dois coletes intactos. Ora! Se um elemento com grande experiência em pilotagem náutica, como é o caso de Lauro Sergio Nogueira da Silva, que seria Assessor parlamentar da deputada Ana Cunha (PSDB), cunhada do governador Simão Jatene, assume o risco de levar na garupa de seu jet ski uma pessoa que não sabia nadar, e ainda por cima, sem colete salva vidas, não tivera a intenção de matar?  Vejo mesmo como leigo em Direito, que sim, assumira o risco de causar o que agora a família da desaparecida está desesperada com seu sumiço, a morte, já sendo senso comum nos habitantes desta capital, dado a declaração pública das instituições responsáveis pelas buscas de que a as mesmas estão encerradas, o que se conclui, o óbito sem corpo. Daí - é minha modesta opinião, a errônea qualificação do operário do Direito, que como Pilatos, lavou as mãos, e jogou esse malfadado inquérito, em uma UTI para que fosse, caso ainda houver, remota chance de ser salvo pelos operadores do Direito.
O que mais aguça este jornalista é saber se os laudos periciais que poderiam comprovar o estado etílico do agora indiciado culposamente, Lauro Sergio Nogueira da Silva, já que horas antes, estava com a desaparecida na referida ilha, portanto, os iguais em certas ocasiões são desiguais, o que me faz aqui nesse momento, recordar uma frase histórica de um caudilho que governou esta província: “Aos amigos os favores da lei, aos inimigos os rigores das leis”.
Como se bem ver, os pretendentes ao status social e financeiro dos membros das carreiras jurídicas, ainda se fazem de leso, quando é para apurar fatos que envolvam pessoas ditas influentes politica e financeiramente, daí o porquê, da minha convicção de que este cargo de delegado de Polícia Civil deva ser extinto, pois não acrescenta nada para a sociedade, e sim, erige imbróglios a se arraigarem no Judiciário, onde por vezes, esse rabisco de opera bufa, são fulminados com despachos dos operadores do Direito, com esse epitáfio: Curral do mau entendimento.
Devo aqui, ainda, por dever e respeito, afirmar que raros são os merecedores da honra da carreira jurídica dentre os delegados de Polícia Civil, esses, que bem sei não se prestam para vassalagem e subserviência funcional ou na troca de favores obscuros politicamente, mas, que estão arraigados ao meio, daí os respingos.
Por sua vez, a “Imprensa” ávida em se locupletar, omite a verdade, levando as favas os entes queridos das vítimas, que por vezes é tratada como culpada por essa “imprensa”, para satisfazer interesses pessoais. Basta ver que em momento algum se falou no Assessor Parlamentar, dizendo-se empresário Lauro Sergio Nogueira da Silva, porém, deve ter acabado a papata e começa-se a divulgar fotos do indiciado. Um verdadeiro cinismo.

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