ESTELIONATO AO ERÁRIO
Fui instado nos
corredores da Auditoria Militar, pelo pai de um delegado de Polícia Civil do
estado do Pará, o qual, dentro de nossa amizade, quis saber de minha antipatia aos
Policiais Civis e Militares deste estado, devido aos ácidos comentários que
faço aos integrantes destas instituições, responsáveis pela segurança pública,
tendo lhe dito que as faço dentro do sagrado dever de informar, e que, muitas
das vezes, não vêm esses ou àqueles policiais cumprindo com seu papel a contento
e, neste contexto, miro minha artilharia escritas com estrito animus narrandi aos delegados de Policia
Civil, pois, são eles que recebem a priori, os problemas oriundo do lixo social
e como bacharéis em Direito, não podem titubear ao presidirem os inquéritos que
fazem parte de seu mister, e o que nós vemos, é um monte de asneiras praticadas
pelos detentores desse cargo, demonstrando que não possuem nenhum
comprometimento com a carreira que abraçaram, ou seja, querem o titulo de
delegado, mas, honra-lo vai a uma distância a perder de vista.
O legislador quando
criou a policia de carreira, na qual o cargo de delegado era e é exclusivo de
bacharel em Direito, foi para que a Polícia especificamente a Civil tivesse uma
melhor prestação de serviço aos usuários, permitam-me; a plebe ignara, avida
por um esclarecimento através daquele que eles cognominam de doutor, quando
procurados em seus gabinetes nas delegacias em que estivessem lotados... Tempo
perdido! Pois, além de mal tratados, os usuários, eram usados como massa de
manobra de suas malandragens, e essa ignominia, acontece até os dias de hoje.
Quando escrevia em
jornais diários deste estado, exclusivamente nos meios forenses e policiais, cobri
a visita do governador a época, na hoje extinta Central de Polícia, onde aquela
autoridade nomearia, fato inédito no Pará, um delegado de Polícia Civil de
Carreira para ser o Secretário de Segurança Pública.
Em seu discurso, aquele
governador, exaltou com muita propriedade que a carreira do policial civil em que cargo fosse era como se fosse um
sacerdócio, pois quem adentrara na instituição sabia e sabe do risco
inerente a mesma. E disse mais; muitos
policiais podem ser meu amigo, mas, muitos deles não podem administrar quase
nada.
Esse discurso jamais
saiu de minha mente, daí, a minha direção em insistir querendo uma melhor
Polícia e Judiciário, pois na minha concepção, entendo, que essas profissões
são verdadeiros sacerdócio, e muitas das vezes, o policial tem que largar a
família para defender a sociedade, isso é um sonho nos dias atuais - Ad argumentandum tantum, quando alguns delegados prestam-se para
primeiro matar e depois alegar defesa da sociedade, que fica sem saber as
razões verdadeiras de tais mortes, haja vista que morto não tem palavras para
se defender e dizer daquela ação policial que possuem tão somente Animus necandi
nas quais, quando há testemunhas essas são ameaçadas de morte ou presas com as
mais deslambidas alegações engolidas goela abaixo no Judiciário.
Nos tempos atuais, daí meu
Animus adjuvanti, observo que
criou-se na mente dos policiais principalmente nos cargo de delegados, o não
querer combater o crime na linha de frente, e sim, encastelarem-se em gabinetes
achando que fazem parte de uma elite intelectual, e o que assistimos, é o recrudescimento
da violência, repito, pela total falta de comprometimento desses “bacharéis”, os
quais já entram pensando em se
aposentar, dizendo sofrerem de síndrome do pânico, mal
de Parkinson, bipolaridade, gota e etc.
Aqui nesse momento, não
posso deixar de elogiar dois delegados que me veio a mente, Armando
Mourão e Ronaldo Hélio, que podem dizer o que quiserem deles, como tenho dito, menos
que sejam enrolões ao serviço policial, e ambos sexagenários, cumpridores dos
seus deveres, sem faltas ao serviço e sempre na atividade fim, não podendo
dizer o mesmo aos que são lotados na Corregedoria, mais de 42, nas famigeradas
Assessorias, e muitos desses delegados nessas atividades, são simplesmente figuras
decorativas. Logo, minhas citações não são de forma rancorosa ou pejorativa, porém,
Communis opinio.
Mas, como jornalista profissional há mais de 28 anos, mesmo que atualmente o
fazendo por diletantismo, tenho a obrigação de defender a sociedade, e muitos
podem perguntar, porque eu não faço a mesma carga aos membros do Ministério
Público e Judiciário, então diria, porque entendo que em uma sociedade na qual
a maioria da população não é esclarecida e a mesma tem no policial, como seu
defensor ante a criminalidade, não posso admitir que os bacharéis em Direito
ditos delegados de Polícia, as usem para interesses mesquinhos.
O exemplo de que
escrevo sem leviandade quando digo que muitos delegas criam situações para não
trabalharem na atividade fim, são as alegações desses dentre tantas,
enfermidades, tudo isso vem por aguas a baixo, quando chega à época natalina,
especificamente no dia da festa de confraternização de suas entidades de classe.
Os ditos doentes são vistos vigorosamente, requebrando-se e em uma das mãos
segurando um copo com dose dupla de uísque. Em suma, verdadeiros
estelionatários do erário... Estaria mentindo? Só se tiraram do seu site as
imagens denunciantes, pois lá estão à mostra os mais de dez aposentados por
invalidez e tantos outros alegadamente licenciados para tratamento de saúde.
Ora! Não me venham dizer que é tudo pela data magistral da cristandade.
A população tem o
direito de ser informada de forma completa e correta. O que faço como
beija-flor. Mesmo que para os meus parcos leitores.
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