quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ESTELIONATO AO ERÁRIO
Fui instado nos corredores da Auditoria Militar, pelo pai de um delegado de Polícia Civil do estado do Pará, o qual, dentro de nossa amizade, quis saber de minha antipatia aos Policiais Civis e Militares deste estado, devido aos ácidos comentários que faço aos integrantes destas instituições, responsáveis pela segurança pública, tendo lhe dito que as faço dentro do sagrado dever de informar, e que, muitas das vezes, não vêm esses ou àqueles policiais cumprindo com seu papel a contento e, neste contexto, miro minha artilharia escritas com estrito animus narrandi aos delegados de Policia Civil, pois, são eles que recebem a priori, os problemas oriundo do lixo social e como bacharéis em Direito, não podem titubear ao presidirem os inquéritos que fazem parte de seu mister, e o que nós vemos, é um monte de asneiras praticadas pelos detentores desse cargo, demonstrando que não possuem nenhum comprometimento com a carreira que abraçaram, ou seja, querem o titulo de delegado, mas, honra-lo vai a uma distância a perder de vista.
O legislador quando criou a policia de carreira, na qual o cargo de delegado era e é exclusivo de bacharel em Direito, foi para que a Polícia especificamente a Civil tivesse uma melhor prestação de serviço aos usuários, permitam-me; a plebe ignara, avida por um esclarecimento através daquele que eles cognominam de doutor, quando procurados em seus gabinetes nas delegacias em que estivessem lotados... Tempo perdido! Pois, além de mal tratados, os usuários, eram usados como massa de manobra de suas malandragens, e essa ignominia, acontece até os dias de hoje.
Quando escrevia em jornais diários deste estado, exclusivamente nos meios forenses e policiais, cobri a visita do governador a época, na hoje extinta Central de Polícia, onde aquela autoridade nomearia, fato inédito no Pará, um delegado de Polícia Civil de Carreira para ser o Secretário de Segurança Pública.
Em seu discurso, aquele governador, exaltou com muita propriedade que a carreira do policial civil em que cargo fosse era como se fosse um sacerdócio, pois quem adentrara na instituição sabia e sabe do risco inerente a mesma. E disse mais; muitos policiais podem ser meu amigo, mas, muitos deles não podem administrar quase nada.
Esse discurso jamais saiu de minha mente, daí, a minha direção em insistir querendo uma melhor Polícia e Judiciário, pois na minha concepção, entendo, que essas profissões são verdadeiros sacerdócio, e muitas das vezes, o policial tem que largar a família para defender a sociedade, isso é um sonho nos dias atuais - Ad argumentandum tantum,  quando alguns delegados prestam-se para primeiro matar e depois alegar defesa da sociedade, que fica sem saber as razões verdadeiras de tais mortes, haja vista que morto não tem palavras para se defender e dizer daquela ação policial que possuem tão somente Animus necandi nas quais, quando há testemunhas essas são ameaçadas de morte ou presas com as mais deslambidas alegações engolidas goela abaixo no Judiciário.
Nos tempos atuais, daí meu Animus adjuvanti, observo que criou-se na mente dos policiais principalmente nos cargo de delegados, o não querer combater o crime na linha de frente, e sim, encastelarem-se em gabinetes achando que fazem parte de uma elite intelectual, e o que assistimos, é o recrudescimento da violência, repito, pela total falta de comprometimento desses “bacharéis”, os quais já entram pensando em se aposentar, dizendo sofrerem de síndrome do pânico, mal de Parkinson, bipolaridade, gota e etc.
Aqui nesse momento, não posso deixar de elogiar dois delegados que me veio a mente, Armando Mourão e Ronaldo Hélio, que podem dizer o que quiserem deles, como tenho dito, menos que sejam enrolões ao serviço policial, e ambos sexagenários, cumpridores dos seus deveres, sem faltas ao serviço e sempre na atividade fim, não podendo dizer o mesmo aos que são lotados na Corregedoria, mais de 42, nas famigeradas Assessorias, e muitos desses delegados nessas atividades, são simplesmente figuras decorativas. Logo, minhas citações não são de forma rancorosa ou pejorativa, porém, Communis opinio. Mas, como jornalista profissional há mais de 28 anos, mesmo que atualmente o fazendo por diletantismo, tenho a obrigação de defender a sociedade, e muitos podem perguntar, porque eu não faço a mesma carga aos membros do Ministério Público e Judiciário, então diria, porque entendo que em uma sociedade na qual a maioria da população não é esclarecida e a mesma tem no policial, como seu defensor ante a criminalidade, não posso admitir que os bacharéis em Direito ditos delegados de Polícia, as usem para interesses mesquinhos.
O exemplo de que escrevo sem leviandade quando digo que muitos delegas criam situações para não trabalharem na atividade fim, são as alegações desses dentre tantas, enfermidades, tudo isso vem por aguas a baixo, quando chega à época natalina, especificamente no dia da festa de confraternização de suas entidades de classe. Os ditos doentes são vistos vigorosamente, requebrando-se e em uma das mãos segurando um copo com dose dupla de uísque. Em suma, verdadeiros estelionatários do erário... Estaria mentindo? Só se tiraram do seu site as imagens denunciantes, pois lá estão à mostra os mais de dez aposentados por invalidez e tantos outros alegadamente licenciados para tratamento de saúde. Ora! Não me venham dizer que é tudo pela data magistral da cristandade.
A população tem o direito de ser informada de forma completa e correta. O que faço como beija-flor. Mesmo que para os meus parcos leitores.

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