JORNALISTA
AMEAÇADO
O
anonimato encoraja o covarde a expor seus defeitos como se fossem daqueles que
ele aponta seu dedo.
O direito a publicação de
interesse público está acima da imagem pessoal de trambiqueiros escondidos no
manto da impunidade, arraigado no âmbito dos órgãos públicos, sob a égide de
votos eletivos e das alcovas onde à surdina preparam suas mortalhas.
Sendo o jornalismo uma profissão
sagrada como definiu o papa João Paulo II, não pode o jornalismo ser exercido
dissociado da verdade e da ética, nem praticado com o objetivo de aumentar
índices de audiência ou guiado pelos poderes público/políticos e econômicos
como vemos hoje.
Seguindo este prisma, é que me
propus a editar este BLOG independente, que sempre se manteve e, se manterá,
longe das papatas e perto da informação e do bom jornalismo, sem apego ao caos
ou as tragédias como o povo vêm sendo bombardeado repetidamente diuturnamente,
com matérias e imagens republicadas exaustivamente sem nenhuma definição de
opinião e sim, só provocar o descompasso social e moral.
Este jornalista, como outros
poucos jornalistas, foi induzido por saudosos jornalistas de sacerdócio, assim,
curva-se em agradecimentos aos amigos que nos acompanham e nos ajudam a
produzir matérias sadias e verdadeiras; amigos estes, emergidos de todos os
seguimentos da sociedade, em especial da área Forense, que mais ainda, me
induzem a este trabalho, aprendido com meu pai, o saudoso jornalista Waldeneyd
Fernandes, que sempre mostrou a honestidade e humildade, ensinamentos que seguimos
sem nódoas, sempre ao lado da verdadeira informação sem macular quem que quer
seja. Mas, citando os verdadeiros fatos aos leitores, nossa meta maior.
Nunca me curvei para omitir
informação por paga ou ideologia barata, seja qual for o assunto, com ênfase
aos Forenses, sempre com independência profissional, tanto é que estou
divorciado da rotulada grande imprensa, por não compactuar com desmandos e
extorsões, ocultando fatos e atos de desvairados elementos que se acham
plenipotentes no poder mesmo que efêmero.
E estes Podres Poderes, sempre
tem a figura de um déspota que tenta impor suas mazelas aos seus comandados e
paus mandados, mesmo sendo estes déspotas, useiros e vezeiros, em condutas
desregradas, agindo quase sempre, às margens das Leis, mesmo estando na
condição de FISCALIZÁ-LAS.
E estas atitudes sempre são
acobertadas pela famigerada imprensa, esta que vive na busca sôfrega por crises
reais ou imaginárias, como a apelidada mídia retrata; um Brasil distorcido.
Sendo um paradoxo em nossos dias em que existe um volume quase inédito de
informações à disposição do público, e em vigor uma liberdade de informar praticamente
ilimitada, e o leitor continua tão mal informado e levado às favas.
Velando pela boa e honesta informação, este
jornalista sempre foi e irá além-fronteiras para bem informar, e realizar
um bom jornalismo, sem medo das represálias dos inquilinos dos Podres Poderes e
seus bandidos institucionalizados.
Porquanto não tenho medo de “processinho” como
me vem ameaçar um valente covarde anônimo; que, aliás, a semântica o dedura,
assim, já que te achas valente em ameaçar-me... Mete a cara!
E aqui pergunto ao Ministério Público do Estado do
Pará
Instituição que deve defender o interesse público e tem como missão
constitucional a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis:
Como e onde
anda a denúncia formulada pelo Procurador de Justiça Marco Antônio Ferreira das
Neves contra o atual
Procurador Geral, o Promotor de Justiça Militar Gilberto Valente Martins, sua esposa Ana Rosa Figueiredo Martins, o ex-prefeito de Belém Duciomar Gomes da Costa e o delegado e
ex-vereador Pio Menezes Veiga Netto,
todos como incursos no Art. 312, caput, do CP, combinado com a causa de
aumento de pena decorrente do crime continuado do Art. 71, caput, do CP, denúncia protocolada em 20/11/2018 e até a
presente data o Ministério Público não deu a mínima para a grave denúncia?
Até porque, como PESSOAS PÚBLICAS
que é o são, pagos pelo cidadão contribuinte tal qual este jornalista, a estes
devem dar satisfação de todos os seus atos, até mesmo de atos infracionais e/ou
delitivos que cometa ou lhe são imputados, tornando públicas as suas atitudes
praticadas tanto em contrário quanto em favor da lei, numa clara e inegável
demonstração de SERIEDADE.
Aqui é de se ressaltar ao valente
anônimo, que em decisão
recente, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, mesmo combalido, colocou uma pá de cal na
pretensão daqueles que se julgam atingidos em sua suscetibilidade, no seu amor
próprio e vaidade individual, considerando o direito a crítica uma prerrogativa
constitucional e uma prática inestimável de liberdade a ser preservada contra
ensaios autoritários de repressão penal, por déspotas que se julgam acima da
lei por estarem efemeramente em posição de Poder!
Impossível
valente anônimo, existir pessoas ou sociedades livres se inexistir o devido
respeito à liberdade de expressão e de imprensa, sendo tais liberdades um
direito próprio do povo, intransferível, que pode buscar e receber informações,
expressar opiniões e divulgá-las sem qualquer opressão, livremente. Logo, não se pode extinguir ou apoucar ou
reprimir o legal exercício da liberdade de expressão e de comunicação de ideias
e pensamentos e de expor as críticas atinentes. E isto não pode ser uma prática
estatal, porque a liberdade de imprensa é essencial e necessária à prática do
regime democrático, ou seja; as notícias de cunho público são obrigatórias
valente anônimo! Saiba valentíssimo sob cão de guardas, que o jornalista tem
uma procuração pública da pelo povo para divulgar informações de interesse público!
Na verdade, o que se percebe “in casu”; NA AMEAÇA; é um exacerbado interesse em tolher o direito de liberdade de
expressão, que tem este jornalista. Havendo ainda, nesta ameaça, um nítido
interesse do valente anônimo, em ser blindado, inabalável, por qualquer notícia
dando conta de suas mazelas, num pedestal de intocabilidade, para que seus atos
não recebam críticas e comentários, e fique ele numa falsa posição de paladino
da sociedade, quando, em verdade, a agride, ao envolver-se, conforme a Notitia Criminis, em atos delitivos.
Denota-se que o valente anônimo é de uma
suscetibilidade exagerada, e/ou de um demasiado amor próprio e autoestima muito
intensa, mas a tanto não há proteção da Lei.
Ora! Se há denúncia, como se
associar uma imagem a crime se esse crime fora cometido pelo representado na
imagem?
Assim, sem nenhuma valentia ou
medo de qualquer valente... TENHO DITO!
É isso mesmo! Nobre jornalista! Jornalismo sério é assim!
ResponderExcluirObrigado pelos créditos.
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