sexta-feira, 22 de março de 2019


Resultado de imagem para valente anônimo
JORNALISTA AMEAÇADO 
O anonimato encoraja o covarde a expor seus defeitos como se fossem daqueles que ele aponta seu dedo.

         O direito a publicação de interesse público está acima da imagem pessoal de trambiqueiros escondidos no manto da impunidade, arraigado no âmbito dos órgãos públicos, sob a égide de votos eletivos e das alcovas onde à surdina preparam suas mortalhas.

         Sendo o jornalismo uma profissão sagrada como definiu o papa João Paulo II, não pode o jornalismo ser exercido dissociado da verdade e da ética, nem praticado com o objetivo de aumentar índices de audiência ou guiado pelos poderes público/políticos e econômicos como vemos hoje.

         Seguindo este prisma, é que me propus a editar este BLOG independente, que sempre se manteve e, se manterá, longe das papatas e perto da informação e do bom jornalismo, sem apego ao caos ou as tragédias como o povo vêm sendo bombardeado repetidamente diuturnamente, com matérias e imagens republicadas exaustivamente sem nenhuma definição de opinião e sim, só provocar o descompasso social e moral.

         Este jornalista, como outros poucos jornalistas, foi induzido por saudosos jornalistas de sacerdócio, assim, curva-se em agradecimentos aos amigos que nos acompanham e nos ajudam a produzir matérias sadias e verdadeiras; amigos estes, emergidos de todos os seguimentos da sociedade, em especial da área Forense, que mais ainda, me induzem a este trabalho, aprendido com meu pai, o saudoso jornalista Waldeneyd Fernandes, que sempre mostrou a honestidade e humildade, ensinamentos que seguimos sem nódoas, sempre ao lado da verdadeira informação sem macular quem que quer seja. Mas, citando os verdadeiros fatos aos leitores, nossa meta maior.

         Nunca me curvei para omitir informação por paga ou ideologia barata, seja qual for o assunto, com ênfase aos Forenses, sempre com independência profissional, tanto é que estou divorciado da rotulada grande imprensa, por não compactuar com desmandos e extorsões, ocultando fatos e atos de desvairados elementos que se acham plenipotentes no poder mesmo que efêmero.

         E estes Podres Poderes, sempre tem a figura de um déspota que tenta impor suas mazelas aos seus comandados e paus mandados, mesmo sendo estes déspotas, useiros e vezeiros, em condutas desregradas, agindo quase sempre, às margens das Leis, mesmo estando na condição de FISCALIZÁ-LAS.

         E estas atitudes sempre são acobertadas pela famigerada imprensa, esta que vive na busca sôfrega por crises reais ou imaginárias, como a apelidada mídia retrata; um Brasil distorcido. Sendo um paradoxo em nossos dias em que existe um volume quase inédito de informações à disposição do público, e em vigor uma liberdade de informar praticamente ilimitada, e o leitor continua tão mal informado e levado às favas.

Velando pela boa e honesta informação, este jornalista sempre foi e irá além-fronteiras para bem informar, e realizar um bom jornalismo, sem medo das represálias dos inquilinos dos Podres Poderes e seus bandidos institucionalizados.

Porquanto não tenho medo de “processinho” como me vem ameaçar um valente covarde anônimo; que, aliás, a semântica o dedura, assim, já que te achas valente em ameaçar-me... Mete a cara!

E aqui pergunto ao Ministério Público do Estado do Pará Instituição que deve defender o interesse público e tem como missão constitucional a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis:

Como e onde anda a denúncia formulada pelo Procurador de Justiça Marco Antônio Ferreira das Neves contra o atual Procurador Geral, o Promotor de Justiça Militar Gilberto Valente Martins, sua esposa Ana Rosa Figueiredo Martins, o ex-prefeito de Belém Duciomar Gomes da Costa e o delegado e ex-vereador Pio Menezes Veiga Netto, todos como incursos no Art. 312, caput, do CP, combinado com a causa de aumento de pena decorrente do crime continuado do Art. 71, caput, do CP, denúncia protocolada em 20/11/2018 e até a presente data o Ministério Público não deu a mínima para a grave denúncia?

Até porque, como PESSOAS PÚBLICAS que é o são, pagos pelo cidadão contribuinte tal qual este jornalista, a estes devem dar satisfação de todos os seus atos, até mesmo de atos infracionais e/ou delitivos que cometa ou lhe são imputados, tornando públicas as suas atitudes praticadas tanto em contrário quanto em favor da lei, numa clara e inegável demonstração de SERIEDADE.

Aqui é de se ressaltar ao valente anônimo, que em decisão recente, o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, mesmo combalido, colocou uma pá de cal na pretensão daqueles que se julgam atingidos em sua suscetibilidade, no seu amor próprio e vaidade individual, considerando o direito a crítica uma prerrogativa constitucional e uma prática inestimável de liberdade a ser preservada contra ensaios autoritários de repressão penal, por déspotas que se julgam acima da lei por estarem efemeramente em posição de Poder!

Impossível valente anônimo, existir pessoas ou sociedades livres se inexistir o devido respeito à liberdade de expressão e de imprensa, sendo tais liberdades um direito próprio do povo, intransferível, que pode buscar e receber informações, expressar opiniões e divulgá-las sem qualquer opressão, livremente. Logo, não se pode extinguir ou apoucar ou reprimir o legal exercício da liberdade de expressão e de comunicação de ideias e pensamentos e de expor as críticas atinentes. E isto não pode ser uma prática estatal, porque a liberdade de imprensa é essencial e necessária à prática do regime democrático, ou seja; as notícias de cunho público são obrigatórias valente anônimo! Saiba valentíssimo sob cão de guardas, que o jornalista tem uma procuração pública da pelo povo para divulgar informações de interesse público!

Na verdade, o que se percebe “in casu”; NA AMEAÇA; é um exacerbado interesse em tolher o direito de liberdade de expressão, que tem este jornalista. Havendo ainda, nesta ameaça, um nítido interesse do valente anônimo, em ser blindado, inabalável, por qualquer notícia dando conta de suas mazelas, num pedestal de intocabilidade, para que seus atos não recebam críticas e comentários, e fique ele numa falsa posição de paladino da sociedade, quando, em verdade, a agride, ao envolver-se, conforme a Notitia Criminis, em atos delitivos.

Denota-se que o valente anônimo é de uma suscetibilidade exagerada, e/ou de um demasiado amor próprio e autoestima muito intensa, mas a tanto não há proteção da Lei.

Ora! Se há denúncia, como se associar uma imagem a crime se esse crime fora cometido pelo representado na imagem?

Assim, sem nenhuma valentia ou medo de qualquer valente... TENHO DITO!

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