segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aposentado virou
Motorista de madame
Antes de entrar no mérito do título desta postagem, regressarei a cerca de dois anos, quando, juntamente com minha companheira, viajamos de férias em seu automóvel até a Cidade de são Luiz capital do estado do Maranhão, a convite de um grande amigo irmão de alma.
No trajeto, como carona, tiver tempo suficiente para observar o desgaste físico e até emocional de minha companheira na direção do auto, haja vista, não ter com quem revezar a mesma. Ou seja, eu estava com a habilitação vencida e em convalescência do trauma sofrido na coluna. O que foi suficiente para minha companheira retrucar que não via a hora de eu poder dirigir novamente, com o finco de dividir a direção nas viagens longas que sempre fazemos.
Reconhecendo e digerindo seus anseios, entre idas e vindas dos passeios, resolvi procurar o DETRAN para renovação da habilitação, sendo orientado a voltar a auto-escola para então ter de volta o documento, o que consegui há dois meses.
 No primeiro dia de habilitado, minha companheira convidou-me para um passeio pela cidade e, por conseguinte, cedeu-me a direção do veículo, alegando ter que me acostumar com o trânsito, e eu, todo garboso de Ray Ban e tudo, senti-me um “pinto no lixo”, tal qual Bill Clinton nas favelas do Rio, como bem frisou o saudoso Jamelão.
Dias depois, logo ao amanhecer, recebi um telefonema de minha companheira, para dirigir-me até sua residência, já que queria pedir-me algo pessoalmente. Ao chegar a sua casa, a mesma pediu que lhe levasse até seu trabalho uma escola em Ananindeua, e para depois levar sua mãe até a casa de um de seus irmãos que não a via há dias.
Resumo da opera bufa. Depois que tirei essa maldita habilitação, que veio justamente com a aposentadoria, passei a ser motorista de madame, levando a mulher e os agregados, p´ra lá e p´ra cá, e nem nos finais de semana posso ir a beira do campo para assistir o rachão saboreando meus drinks prediletos no bom papo de boleiro. Porque, é justamente quando a madame tem que ir a manicure pela manhã, a tarde ao cabeleireiro e a noite supermercado. No domingo, igreja pela manhã, a tarde, levar a mãe e agregados para visitas de amigos e parentes. E para completar, agora são os meus filhos que não tem tempo para levar e buscar meus netos nas escolas, natação, balé e shoppings. E ainda mais, transformando meu asilo inviolável em creche netária.
Quando reclamo desta lida aos meus “patrões” – mulher e filhos, os mesmos respondem, que eu não estou fazendo nada, já que sou aposentado.
Em suma, trinta e quatro anos de labuta, não é nada. Triste sina de um cidadão aposentado, que agora se ver dublê de motorista de madame... E! É minha mulher me telefonando... gsgsgsgsgsgsgsg.

MISCELÂNEA
O choro do calça curta
O delegado calça curta Armando Mourão, diretor da Seccional do Mosqueiro e conselheiro do delegado geral da Polícia Civil, foi visto chorando, igual bezerro desmamado, no gabinete da chefa do DPM – Departamento de Policia Metropolitano, Suplicando a revogação da portaria de exoneração da direção daquela seccional, no que foi atendido, depois de sua dramática encenação teatral. Se fosse um ator, o calça curta, estaria concorrendo, com grande chance de ganhar, o prêmio Molliere. Esse é o retrato dantesco desta Polícia Civil tucanadebista.
AGENTES SECRETOS DE PORTUGUAL
Os dirigentes das entidades classistas que congregam os delegados de Polícia Civil do estado do Pará, com síndrome de Investigação Lusa, criaram ou criarão o núcleo de inteligência, para descobrirem quem do governo ou empresa privada, que estaria obstaculizando seus interesses coorporativos, haja vista, que todas as suas reivindicações, são embutidas, em seus orifícios retro, e como já são inúmeras, passaram a incomodar, dado as ações dos inimigos ocultos. Será? Ou é grito de Pantaleão aos Abestados? È de se lamentar, pois esses mesmo dirigentes nunca fizeram nada do tipo quando tiveram oportunidade. Irão fazer agora no ócio da aposentadoria?
Rob Gol
Depois da negativa dos promotores de Justiça, de que o Procurador Geraldo Rocha não tem nenhuma ingerência sobre as investigações do assalto aos cofres da ALEPA, e como não foi desmentido até agora, vislumbra-se a influência de Domingos Juvenil junto àquele Procurador. Este jornalista, com visão futurista, já previu neste BLOG, o que vai acontecer... Te cuida Rob Gol!




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