quinta-feira, 30 de junho de 2011

Miguel Cunha ao centro e seu padrinho Carlos Bordalo a direita
INCONCIENTEMENTE DELEGADO GERAL EVITA TRAGÉDIA NA CPI
O deputado petista Carlos Bordalo, relator da CPI do Tráfico Humano, reclamou publicamente, da não cessão do delegado da Polícia Civil Miguel Cunha e mais dois policiais para o auxiliarem nas investigações que ocorrem naquele Poder legislativo.
A Polícia Civil através do delegado geral Nilton Ataíde negou o pedido alegando falta de pessoal disponível, e que os requeridos especialmente encontram-se em atividades afins no DEC. Se o motivo da recusa fora política, o delegado geral prestou um grande favor a CPI, e quiçá, a população paraense, pois, é sabido dentro dos umbrais da Policia Civil, da nímia incompetência do delegado escolhido, que amealhou a antipatia de vários servidores daquele órgão, por sua truculência e arbítrio, quando diretor do DPI – Departamento de Polícia do Interior, levando muitos dos seus pares a demissão – Caso Abaetetuba por exemplo.
Além disso, houve as denúncias contra Miguel Cunha por parte do SINDPOL, assim como anonimamente via Internet, o acusando de negociar remoções de policiais lotados em municípios longínquos para próximo da capital. Asseverava os denunciantes, que o preço das remoções era cobrado conforme a distância, às vezes até por fita métrica, o que até os dias de hoje, Miguel Cunha não disse o contrário, tanto é que dois de seus homens de confiança no DPI, o delegado Davi Leão e o motorista policial Hilário, foram afastados sumariamente, haja vista, as denúncias darem conta de que os mesmos eram testa de ferro de Miguel Cunha, nas cobranças das remoções, ambos uma espécie de Daura Hage e Monica Pinto.
A permanência deste delegado, apadrinhado durante quatro anos do governo petista no estado do Pará foi uma das causas da derrota eleitoral de Ana Júlia Careppa, dentre os membros da Polícia Civil, sendo transmitido até os dias de hoje pela Rádio Cipó, que o continuísmo de referido delegado a frente da DPI, revoltou principalmente os lotados no interior, os quais tinham a mão de ferro de Miguel Cunha. E é sabido, que Miguel Cunha, mesmo sem nunca ter se doado ao partido, quando o mesmo era visto de forma preconceituosa, gozou das benesses partidária em detrimento de outros ferrenhos.
Este astuto e futurista jornalista – desculpem à modesta, fosse o delegado geral, cederia em caráter de urgência à CPI, os policiais requeridos, ou seja: DPC Miguel Cunha, investigador/pagodeiro Carlos Pinto, motorista policial Hilário e de lambuja o delegado Davi Leão. Com toda certeza a ajuda desses “valorosos e incomensuravelmente competentes” policiais, o desfecho da CPI será um sucesso e comemorada com chave de ouro em uma das casas de pagodes desta capital.


Nenhum comentário:

Postar um comentário