
PROMOTOR MILITAR ATENDE REIVINDICAÇÕES
No encontro que teve com as
esposas dos policiais militares; diga-se: Praças, do estado do Pará, o sapiente
Promotor de Justiça Armando Brasil, imbuído do dever constitucional que lhe é
atribuído, associou-se em parte as reivindicações apresentadas pelas mulheres,
dentre elas a de aumento salarial, visto o soldo dos praças ser menor que o
salário mínimo, o que contraria a constituição e as leis que regem a PMPA, e
isso, violado pelo próprio governador do estado Simão Jatene, que está
insensível quanto a mais esta mazela, que aliás, é compactuada com o oficialato
quando alega um ganho real no bruto, esse bruto, têm as gratificações
embutidas, daí, sim, ser maior que o salário mínimo por três vezes. Porém, o
soldo é a base salarial do militar, o soldo é que deve ser maior que o salário
mínimo. Ou seja, Simão Jatene manda as favas os policiais militares quanto praças.
Outro ponto crucial abordado foi
o fechamento do hospital da Polícia Militar, determinado pela então governadora
do PT Ana Júlia, fincando os policiais militares sem nenhuma referência quanto
tratamento de saúde, estando a pagar um inoperante IASEP que impõe limitações
para atendimento médico e clínico.
Discutido também a carga
horária de trabalho dos policiais praças que chegam a dobrar serviços, enquanto
mais de três batalhões de policiais estão servindo de Office Boys e oficial
maçaneta no Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e diversas prefeituras
e secretarias de estado, além dos que estão à disposição de empresários e os
que vagueiam pelo próprio Ministério Público. Todos ganhando duplo salário o
que é vedado pela Constituição Federal e pela Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, que Institui
o Código de Ética e Disciplina da Polícia Militar do Pará.
Todos esses policiais se
estivessem na atividade fim, de policiamento ostensivo e preventivo, certamente
a carga horária seria reduzida sem que os policiais aquartelados trabalhassem
sob pressão de toda ordem, e ainda perseguidos por uma corregedoria corporativista
entre oficiais, visto que os praças logo são excluídos ou punidos severamente,
enquanto os oficiais desregrados ganham o prêmio de comandarem unidades e ainda
absolvidos de suas mazelas como rombo no erário, e isso é fácil de observar,
basta verificar a leva de comandantes gerais que respondem a processos na
Auditoria Militar, não só eles,
mas, seus auxiliares diretos, tidos como
diretores de departamento.
Ao final ficou acordado
de que os praças não seriam punidos caso houvesse paralização, e o Promotor de
Justiça Armando Brasil elaboraria um plano de reinvindicações e intermediaria
com o insensível governador Simão Jatene, já tendo havido o primeiro encontro
entre Simão Jatene e Armando Brasil, e na oportunidade o intrépido Promotor de
Justiça, fez sua explanação ao governador, que espera a conclusão dos estudos,
para atender por parte as solicitações dos policiais apresentadas pelo Promotor
Armando Brasil, que aguarda novo encontro com o governador para discursão final
quanto os pedidos elaborados e intermediado pelo Ministério Público Militar na
pessoa do Promotor de Justiça Armando Brasil Teixeira.

INSTITUTO
DE DIREITO MILITAR
Em pleno andamento a construção do prédio onde
funcionará o Instituto de Direito Militar - INDIMI, um projeto audacioso e
inédito no estado do Pará, que será levado a efeito a partir do segundo
semestre deste ano, sob a batuta do analista judiciário junto a Auditoria
Militar do Estado, Emanuel Santos, o qual já monta sua equipe técnica, tendo a
frente a sapiente advogada Paula Lima, que é professora em Processo Penal
Militar, Direito Administrativo Militar e causídica atuante na seara castrense,
a ministrar aulas no CEFAP, Academia de Polícia da PMPA e Cursos Preparatórios.
O Instituto atuará no primeiro momento em Pós Graduação.
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