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Procuradora Ester Moraes Neves |
Eleições quentes no Ministério Público
“Não aceite um Ministério Público capturado e instrumentalizado”
A eleição para escolha do novo Procurador-Geral de Justiça do estado do Pará que conduzirá os destinos do Ministério Público estadual está programada para o dia 10 de dezembro próximo. O Procurador eleito dirigirá o Ministério Público no biênio 2011/2013.
Para a disputa duas chapas se apresentam, tendo a frente na da situação o Procurador Eduardo Barleta, acompanhado de seus colegas Marcos Antonio Neves e Jorge Rocha, os quais em suas explanações eleitorais dizem que “a instituição passa por momentos de reafirmação de seus princípios insertos na Constituição Cidadã de 1988 e lapidados nesses vinte anos em que o Ministério Público fez valer o mandato outorgado para levar alento aos menos favorecidos, aos de toda sorte hipossuficientes”.
Pela chapa opositora a Procuradora Ester de Moraes Neves de Outeiro, que ostenta o slogan “Não aceite um Ministério Público capturado e instrumentalizado”. Em sua mensagem a íntegra Procuradora Ester Moraes diz entre outras:... “Porque ainda persiste em nossa instituição uma democracia meramente formal, quando de fato alguns tentam se perpetuar no poder... É hora de dar um basta nas vãs promessas que se repetem no afã de manter o poder, em detrimento das reais necessidades de seus membros”.
Franjinha ou Topete
Estive no famigerado complexo da cidadania, antiga Celpa na Avenida Nazaré, onde estão instaladas as corregedorias de Policia Civil e Militar, além da delegacia Geral de Policia Civil e outras unidades da segurança pública do estado.
Ali buscava informações sobre vários assuntos relativos à segurança pública e seus agentes das duas forças policiais. E como é unidade militar, revi alguns contemporâneos que me apresentaram aos noviços, a maioria bem solícita, inclusive elogiando e parabenizando nosso dever de informar através deste Blog.
Conversa puxa conversa, e o local arraiga vários grupos, eis que surgi alguns delegados e investigadores, todos desconhecidos deste jornalista, que, aliás, não conhece nenhum policial civil e raríssimo os militares.
Feita as apresentações, um delegado faz esta observação: “Muito bom o conteúdo de seu BLOG, só pega um pouco pesado com a galera do mal. O Eder Mauro tem outro apelido no nosso âmbito... Franjinha... Fica bem né”?
Comando da PM prestigia desidiosos
Não serviu de exemplo a ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro a sua co-irmã paraense. No Rio, quando um policial é atacado por marginais dentro de uma unidade de segurança, a tropa é reforçada triplamente, não se acovardando para os bandidos.
Em Belém, o comando da PM simplesmente desativou, ou melhor, retirou as pressas com medo dos bandidos a unidade móvel que havia no bairro do Tenoné, depois que uma guarnição de desidiosos policiais foi assaltada dentro do complexo e lhes roubado, armamento, objetos pessoais e até militar.
A fuga da PM de dentro do Tenoné mostrou outra face, além da covardia de enfrentar os bandidos e deixar a população a mercês de marginais, carrega a unidade móvel para frente do Grêmio Literário Português, e ali destaca vários policiais para servirem de babás para riquinhos amamaezados que chegam escondidos dentro de seus automóveis, enquanto a população do Tenoné trafega quilômetros de pés para chegarem a suas casas depois da labuta.
Essa ação da PM nada mais é do que pirotecnia, querendo aparecer com de dando segurança, só que uma segurança privada, haja vista, o Grêmio Literário está com uma programação efêmera nos festejos natalinos, o que não reflete na ação de segurança pública, até porque são mais de duzentos homens fazendo a segurança privada do evento, contratados pelo próprio Grêmio, ou será que o Grêmio destinou centenas de ingressos grátis para os oficiais da PM como faz a Federação de Esportes em dia de clássico? Pra quem não sabe a distribuição dos ingressos é feita na casa de um casal de oficiais superior em um conjunto residencial no Bengui. Essa é a polícia Cidadã do governo petista que já vai tarde.
Jornalista,
ResponderExcluirNão sei se você está lembrado, mas em uma dessas eleições do MP, não sei se foi para a PGJ ou para a Associação,quando um dos concorrentes era Alfredo Santalices e a procurada Ester Outeiro, chegaram a até chamar a Polícia por causa da confusão criada no local.
Se você lembrar, na década de 90, faça uma abordagem a respeito, o público vai gostar de saber.