
FUGA FACILITADA NO TJE
Por determinação do
Juiz Auditor Militar a requerimento do Promotor de Justiça Militar Armando
Brasil, fora colocada em liberdade, a soldado Feminino Emilia, a qual tivera
contra si a acusação de facilitação na fuga de um detento de dentro da
carceragem do Fórum Criminal de Belém. Esta fuga não teve registro policial, e
nem a apuração administrativa, na Polícia Militar e no TJE que vem há anos
sofrendo com os descalabros de policiais militares ali apadrinhados. O recluso
fujão chama-se Marco Antonio da Silva, e pelas imagens internas do circuito de
monitoramento, vê-se a facilidade como saiu de um labirinto de portas de ferro,
“guardadas” por policiais militares, e as figuras principais na facilitação são
dois policiais militares da guarda do TJE e em seguida um agente prisional.
Marco Antonio é infinitamente perigoso, e foi levado ao Fórum para audiência com
o juiz Raimundo Moisés Flexa. Para sua fuga, Marco Antonio da Silva, que cumpre
pena por inúmeros crimes dentre eles homicídio, está recluso na casa prisional
de Val-De-Cães, e teria desembolsado R$20.000,00 para a fuga, sendo que a
policial Emilia, nada tivera com a ação, e por não ter padrinhos no Judiciário,
foi acusada pela facilitação tendo em vista que era quem monitorava a custódia,
ficando de fora o sargento comandante da guarnição e os demais policias e o
agente prisional que seria sobrinho de um magistrado. Por sua vez, o capitão
que comanda os desidiosos policiais também ficara impune. Em seu petitório, o
dedicado Promotor de Justiça Armando Brasil fez dura carga quanto a essa
relação promiscua dos policiais militares no âmbito do TJE. Por dever, estarei
me esmerando para melhor informar aos leitores, dando nomes aos bois desse
curral, como Braga, Tiago, Marinho e outros. Aguardem.

ESCOLHA DEMOCRÁTICA
Após a postagem
titulada MALFADADA ESCOLHA, onde
abordo alguns assuntos atuais, mostrei minha aversão sobre os realities show.
Todavia, usei de ilação para concordar em parte com a proposta, sugerindo de
que a mesma fosse introduzida na política nacional como método de escolha dos
inquilinos do Poder desta Federação.
Sobre esse assunto fui
perquirido por um leitor deste BLOG que faz parte da seara policial, o qual de
forma irônica me chamou a atenção para a descriminalização dos abortos de fetos
anencefalos. Disse-me aquele policial: “Magalhães!
Imagina se essa decisão ocorresse há setenta anos. Com pura certeza o teu Blog
não teria dentro da instituição policial paraense o grande acesso que tem, pois
não terias uma das matérias prima que faz o deleite dos policiais civis, ou
seja; A Saga do Jaburu Peçonhento, e certamente se houvesse esta decisão
abortiva, estaríamos livres desse polichinelo.
Ainda no calor da
conversa amistosa o policial leitor fez uma analogia sobre minha inferência dos
BBBs, mostrando de que se fosse colocada em prática desde sua primeira edição
no âmbito da Polícia Civil do Pará, vários chefes de delegacias poderiam ser
escolhidos nesses moldes, a exemplo o da delegacia de Murinim Distrito de
Benevides, em que a mesma condizia e condiz para sua direção, o perfil dos
seguintes delegados: Donza, Marçal, Sombra, Jaburu Peçonhento, Lixo Atômico,
Marcolina, Joaquina, Olavo, Inaldo, Álvaro e outros da mesma linhagem cultural.
Então, quem seria defenestrado na primeira semana? E quem seria o vencedor? Eis
a dúvida.
Como jornalista presto-me
a reproduzir o pensamento do policial leitor, dizendo que ainda há tempo para
se ver este tipo de escolha, dando oportunidade impar ao delegado geral, de
designar os escolhidos democraticamente,
e assim, livre de critérios políticos, sabendo quem seriam os desidiosos, e
assim, não haveria necessidade de sargentonas saírem de sandália nas mãos a
caça de polichinelos.
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