Coordenadora de matriculas da Seduc provoca caos na educação

Dentro da programação do governo do estado através da Secretaria de Estado de Educação do Estado do Pará, foi designado oficialmente o dia 13 de janeiro deste ano, o início da pré-matrícula aos estudantes do Ensino Regular e do Ensino Técnico Profissionalizantes.

Tudo seria normal se não tivesse havido uma pane no sistema integrado da Prodepa/Seduc, alegado pelos dirigentes da Seduc como sendo da acessibilidade em excesso provocada pela grande procura ao serviço on line. Porém, este jornalista recebeu a denúncia de que foram os próprios servidores da Seduc que provocaram a pane, para assim se beneficiarem, efetuando matrículas diretamente na sede da secretaria na Rodovia Augusto Montenegro, o que é ilegal e criminoso, haja vista só poder ser matriculadas as pessoas pela internet, diretamente nos pólos ou pelo 0800 que também não funcionava naquele dia.

A ilegalidade foi descoberta porque inúmeros servidores da Seduc estavam com toda a documentação para fazerem a matriculas de seus parentes, aderentes e de terceiros previamente arquitetado dentro da Seduc, e esse beneficiamento era tão somente para o ensino Técnico Profissionalizante, onde a procura é maior e ninguém conseguia acessar tendo em vista o desvio para somente dois terminais dentro da própria Seduc sobre controle da coordenadora geral de matrícula daquela entidade, a mentora e responsável pela liberação das matrículas dentro da Seduc.

Houve uma conversa entre a coordenadora do senso e a coordenadora de matricula, com a do senso orientado preocupadamente sua colega de que deveria comunicar ao secretário de educação para que fosse cancelada as matricula dado à pane e assim evitar problemas com a ação irregular da coordenadora de matricula, a qual deverá dar explicações.

Não fazendo o comunicado ao secretário de educação Nilson Pinto, a coordenadora de matrícula continuou a efetuar matrículas, o que veio a prejudicar milhares de estudantes, que somente na segunda feira dia 17 é que o sistema voltou a funcionar e milhares de estudantes ficaram sem matrículas, haja vista as efetuadas dentro do prédio da Seduc.

A comunidade carente que não tem dinheiro nem para comer, quanto mais para ir a um Cyber, e ali desembolsar de três a cinco reais como vinham cobrando para fazerem as matrículas é que ficaram muito mais prejudicados, até mesmo ao procurarem seu amparo os pólos, aonde chegam a serem ajudados pelos servidores que ali os atendem, até mesmo dando-lhe merendas, e esses pólos também ficaram sem números de vagas, isso tudo na periferia da cidade.

Um grupo de pais e alunos que descobriu a bandalheira da coordenadora de ensino, está indo ao Ministério Público junto a Promotoria dos Direitos Constitucionais e pedir providências.

Pelo visto, vem mais problemas para a comunidade escolar do estado, gerado por uma servidora inconseqüente.

Acompanharemos o desenrolar... Com a palavra o secretário Nilson Pinto, o Ministério Público e a Polícia.