segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Jatene demite oficial da PM
O oficial demitido trata-se do capitão Manoel Félix Cruz da Silva que está envolvido em outra bronca em pareceria com um cabo PM e o delegado Antonio da Costa Neto
Um dos primeiros atos do atual governo de Simão Jatene foi a demissão do capitão Manoel Félix Cruz da Silva, da Polícia Militar, cujo decreto foi publicado no Diário Oficial do dia 06, quinta-feira.
Com a demissão Manoel Félix perde o posto e a patente de oficial, decorrente de julgamento pelas Câmaras Criminais Reunidas, do TJ-PA, pois ele fora condenado em primeira instância por ter baleado uma pessoa no município de Acará.
Mas não é somente essa bronca envolvendo Manoel Félix. Outro processo tramita pela Justiça Militar Estadual, no qual, juntamente com o cabo PM Claudionor da Silva Ramos foi feita a extorsão da quantia de 5.000 reais de alguém que fora preso com substância entorpecente, para que não fosse autuado como traficante. Essa ação torpe foi mancomunada com o delegado Antonio da Costa Neto, da Polícia Civil, fato ocorrido no ano de 2006. 
Delegado colecionador de broncas
 O atual delegado Geral da Polícia Civil Nilton Athayde terá uma árdua tarefa no campo disciplinar. Ele que já foi corregedor geral com certeza não será um contemplador quanto às transgressões de policias civis que os incompatibilizam com o exercício do cargo. São numerosos os casos de concussão (extorsão praticada por funcionário público) que enodoam a nobre atividade policial civil agora sob a sua batuta. Várias são atingidas pela prescrição e outras “punidas” com graciosas penas de suspensão, quando não cabe outra senão a demissão.
Uma dessas figurinhas carimbadas é o delegado Antonio da Costa Neto, um colecionador de broncas, que ri, escarnece, zomba de abusa do paternalismo até então reinante no seio da Polícia Civil.
E umas das broncas praticadas pelo delegado Antonio da Costa Neto, passível de demissão, ocorrida em 2006, foi exigir de um infrator apresentado em seu plantão pelo agora ex-capitão PM Manoel Félix Cruz da Silva, a quantia de 5.000 reais para não autuá-lo em flagrante como traficante de drogas.
Recebida a grana exigida, foi lavrado unicamente um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), enquadrando o infrator como usuário, crime de menor potencial ofensivo, concedendo sua liberação.
Essa situação vergonhosa, torpe, execrável, pestilenta, nauseabunda, originou um processo que tramita pela Justiça Militar Estadual, mas, o nada exemplar delegado continua alegre e faceiro, como se fosse um coroinha prestes a receber a beatificação em vida
É esse mesmo delegado, encontra-se atualmente lotado na Seccional de São Brás, e quem preside o inquérito policial sobre a morte de um taxista ocorrida na madrugada do feriado de 15 de novembro passado, nesta capital, no cruzamento da Avenida José Malcher com a Avenida Generalíssima Deodoro, ao ser atingido por um Ford Fusion que trafegava com a incrível velocidade de 200 km por hora, constatado no velocímetro do veículo.
É bom a Delegacia Geral e a Corregedoria Geral ficarem de olho no desenrolar desse inquérito, pois, é de supor qual o resultado dessa investigação. Porém, este jornalista não se eximirá de publicar os atos em qualquer sentido deste fato.
Segurança voltou
A localidade de São Luiz no município de Igarapé Açú, voltou a ter policiamento ostensivo e preventivo através dos integrantes da Polícia Militar do estado do Pará.
Para tal, houve a necessidade de solicitação direta ao comando do 5º Batalhão de Polícia sediado em Castanhal, que desconhecia a falta de policiamento numa região de entre posto de inúmeras cidades, ou seja, passagem obrigatória no sentido Castanhal, Igarapé Açú, Timboteua, Peixe Boi, Salinas, Curuçá, Marapanim, Santa Maria do Pará e daí por diante culminando com saída e entrada para o País inteiro.
São Luiz desde novembro do ano passado estava sem ordem policial, tanto é que nada mais nada menos do quê cinco tentativas de homicídios foram registradas pela população, dos quais oito vítimas foram evisceradas.
Conta ainda São Luiz, com o maior índice de tráfico de drogas, por ser rota de entrada e saída como frisamos acima.
No final de semana passado, dado a presença dos policiais militares, digna de elogios, não foi registrado nenhuma briga ou se quer um bate boca de bêbados, o que deixou os locais e visitantes incomensuravelmente satisfeitos.
Assim, este jornalista em nome da população de São Luiz e de seus visitantes, aplaude tal presença e parabeniza com louvor a determinação do coronel Sena, comandante do 5º BPM Castanhal, a quem renovamos os pedido de que mantenha o policiamento naquela localidade e se possível até o reforce nos finais de semana. Aos policiais que ali estavam a serviço, os merecidos elogios também pela maneira perspicaz como se apresentaram em serviço. Deixo de declarar seus nomes pois foram igual um bom juiz de futebol, passaram desapercebidos dado a maneira honesta, correta e digna.
Reviravolta em Castanhal
A morte do empresário castanhalense Mario Chaves, está tendo uma reviravolta, o que foi anunciado pela Polícia Civil como suicídio, ganha o tema homicídio, surgindo na linha de investigação, dois possíveis mandantes, um deputado estadual ligado a Polícia Militar e um dos maiores empresários da linha de transportes sediado em Castanhal. Na execução, dois policiais também da PMPA.
O advogado de Mario Chaves que cuidava de seus interesses jurídicos, entrou no caso juntamente com o também advogado irmão de Mario Chaves, João Chaves. Assim, João Chaves e Raimundo Everaldo Pais, estarão promovendo as diligências necessárias para a elucidação dos fatos.
Uma das primeiras ações é a exumação do corpo com pedido de nova pericia tendo a participação de peritos de outro estado, haja vista, inúmeras dúvidas quanto ao laudo expedido pelo Renato Chaves de Castanhal e relatório da Polícia Civil.
Um ponto dado pelo advogado Raimundo Everaldo Pais, que, aliás, é delegado de Polícia Civil aposentado (saibam tantos quantos queiram: Aposentado não é ex, não só delegado como qualquer outra profissão) é que no suicídio isolado não pode existir vestígios de esforços físico, ou seja, Mário Chaves foi encontrado com inúmeras marcas de pegadura de mãos, com os chinelos arrebentados, roupa ragada, os pulsos também com marcas de pegaduras a força e por aí a fora.
Os peritos deixaram de examinar inúmeros pontos, como posição de tiro, residos corporais, saída e deslocamento do projétil além da área da mão que ficou com as marcas de pólvora combusta.
Assim, a imprensa apelidada de diária, deveria dá o mesmo tratamento a essa morte como vem dando ao abandono de uma criança no final do ano passado, o que tem saturado pela repetição caricata.
Os advogados Raimundo Everaldo Pais e João Chaves, montaram um grupo de investigadores com uma rede de informação para assim levarem à Justiça os possíveis culpados pela morte do empresário Mario Chaves.
Para dirigir o grupo auxiliar os dois causídicos contarão com o apoio de outro delegado de policia aposentado e que também é jornalista, hoje, arraigado no interior paraense mais precisamente na zona bragantina.




3 comentários:

  1. O delegado Antonio Costa Neto foi demitido finalmente pela fundamentação legal do artigo 244-A parágrafo 1º da Lei nº 8069/90 que o representante legal do Ministério Público Dr. José Augusto Nogueira Sarmento e as vítimas menores A.G.J.V o processo criminal tramitou pela comarca de Breu Branco processo nº 2008.2.000228-2 e o governo do estado não estampou na mídia porque será?

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  2. É ele foi demitido, mas ainda vive dando uma de bacana . Ninguém soube do caso e ele entrou com pedido de aposentadoria por insanidade. Pode? Tem mais, só está esperando o governador assinar...Os padrinhos dele estão providenciando tudo...Isso é justo???

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  3. O delegado foi absolvido desse processo em 2014, porém o parquet ingressou com recurso de apelação.

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