terça-feira, 27 de setembro de 2011


DELEGADOS PLANTAM LABÉU
Foi o único adjetivo que encontrei para qualificar a impudente “solidariedade”, prestada pelas degeneradas entidades classistas dos delegados de Polícia Civil do Estado do Pará, ao laparatômico Secretário de Segurança Pública deste Estado, pela orgia que ocorria na Penitenciária Agrícola Heleno Fragoso em Americano, sem que o mesmo, ”tivesse conhecimento” do que ocorria naquele lugar. Seria o Secretário mais um aprendiz do Lula? Sim! O então presidente do Brasil.
O que mais deixa este jornalista com asco foi o grau de subserviência dos efêmeros presidentes dessas entidades, que vêm ao longo dos anos (as entidades) sofrendo verdadeiras humilhações pelos inquilinos e seus asseclas do famigerado Palácio dos Despachos. Mesmo assim, desavergonhadamente, cinicamente em êxtase bajulatório, não perdem a oportunidade de praticarem o servilismo e vassalagem explicita.
Se a desculpa da solidariedade, saída da verve de algum biltre, alegando ser o Secretário um delegado de Polícia, soou mais como asneira, tendo em vista ser sabido no seio policial, que o atual secretário, já perfidamente exclamou com todas as letras quando procurado pela categoria de delegados para lhe pedirem apoio as suas reivindicações: Agora eu sou governo!
É ou não é muita cara de pau dos assinantes dessa nefanda nota de “solidariedade”? Isso mostra ainda, uma incomensurável traição a quem depositou confiança nos referidos dirigentes classistas! Por fim, nota-se que acabou, durante o mandato do laparatômico, a esperança de alcançarem a tão sonhada isonomia. Ou seja, as suas petições reivindicatórias terão a força de um traque decrépito.
Ora! Tenho me esmerado para mostrar as humilhações que essas entidades sofrem no que tange suas atuações junto ao governo, e indicado também, seus ataques ao mesmo, e agora me vêm com uma notícula apelidada de “solidariedade”, que a meu ver, não passa de uma atitude demagógica. Ou estão devolvendo ao governo o gesto de Zenaldo àqueles assinantes?

CORREGEDORIAS das polícias PRATICAM LENIÊNCIA
Com a prisão do ex-comandante do Batalhão da Polícia Militar de São Gonçalo, Rio de Janeiro, é mais uma demonstração inquestionável de que as Corregedorias das Polícias militar e civil no Brasil, não sabem ou não querem investigar, pois, ao final de uma investigação acurada, concluirão que mais de 80% das transgressões cometidas pelos agentes da lei, tem a conivência direta ou indireta de oficiais e delegados.
Essa afirmação é fácil de ser atestada, ou seja, em quase todas as denúncias feitas nessas Corregedorias, os policiais encontram-se em horário de serviço, seja plantão ou expediente, logo, não é difícil perceber e constatar a condescendência de seus superiores, que nunca comunicam a ausência e faltas de seus comandados, deixando-os livres para praticarem abusos e extorsões, denegrindo ainda mais a imagem das instituições policiais. Diga-se de passagem, os comandantes também sabem e são coniventes com esses crimes, estendidos também as Corregedorias que não diligenciam no sentido de saberem o porquê de não comunicarem as transgressões dos infratores.
PENHORA LABIAL
Vem sendo divulgado nos blogs brasileiros, que no Rio Grande do Sul impera a justiça mais anacrônica e protetora dos ricos de que se têm notícias. Com destaque para a cidade de Passo Fundo, onde um credor penhorou os dentes de ouro de um cidadão, que estava vivo e com eles na boca.
O judiciário gaucho ignora todas as questões sociais em nome de um tradicionalismo arcaico e injusto.
Como é mais que sabido, o bem de família, que a lei reconhece é absolutamente impenhorável e como tal, mesmo que o devedor o ofereça, a penhora é nula. Ademais, é muita maldade alguém penhorar o televisor de uma família, ou a geladeira, o sofá, etc. É avareza pura. Nem se diga que a casa é o asilo inviolável, e por isso, é de duvidosa legalidade, a autorização judicial para adentrá-lo com o intuito de receber contas. O Superior Tribunal Federal, já decidiu sobre isso, mas ao que parece, existem tribunais que se acham superiores a ele, como no caso do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que salve engano, até "Câmara fria" já teve.
Certamente que muitos bacharéis em Direito faziam outro juízo do Judiciário gaucho, onde inúmeras decisões vanguardistas no Direito do referido Tribunal se prolataram. E assim, admirado por isto. Mas, os seguidores dessa vanguarda não atentaram para essa tendência protetora dos potentados daquele estado.
Acrescente-se ainda, que ninguém oferece sua televisão em penhora. O que ocorre é a labiosidade do oficial de justiça que o convence a fazê-lo, afirmando que "não tem problema, é só para eu não perder a viagem".
Essa prática espúria tem seus tentáculos no âmbito paraense, onde se constata diariamente os meirinhos coagindo devedores a quando de suas citações, indo além, os ameaçando de prisão. Não são raros os casos e as devidas reclamações dos assediados. Porém, pouco se apura ou castiga os petulantes labiais, que muitas das vezes mandam outras pessoas apelidadas de ad hoc para cumprimento do mandado, o que é público e notório, além de tolerado pelos magistrados.

Um comentário:

  1. Sr. blogueiro,
    Ao invés de ficar só falando mal de juizes, promotores, procuradores, corregedores, delegados, policiais, QUE TAL divulgar no seu blog esta denúncia:
    http://ciberexpressando.blogspot.com/2011/08/o-veneno-esta-na-mesa-por-silvio.html
    Agradecido... :)))

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