
MANUSEIO ACIDENTAL
Novamente este jornalista atrairá a fúria de agentes da segurança pública que teimam em dá desculpas esfarrapadas através da “imprensa das desgraças”, essa, que sem nenhum escrúpulo enterra goela abaixo dos incautos cidadãos, as peripécias de desmiolados que integram essas instituições ao praticarem atos que vão de encontro aos estudos técnicos e científicos.
Essa imprensa que vive numa busca sôfrega de audiência, nesta semana alardeou as declarações do baleamento que sofrera um oficial da PM feito por um praça quando em serviço de rua. Tendo a frente das declarações públicas, o TC Neiil comandante da ROTAM, de onde pertencem os dois policiais, e que mesmo não estando presente na hora e local do fato, afirmou categoricamente que o baleamento fora acidental, por ter o praça manuseado sua pistola (ponto quarenta) .40, vindo a mesma a disparar e atingir o outro militar. Como se ver, é a afirmação imprópria, pois nenhum laudo técnico fora realizado até então.
Depois querem me levar as raias judiciais, pois todo e qualquer anencefalo sabe que pistola só dispara quando destravada e se aperta o gatilho. Portanto, pode não ter havido dolo por parte do praça, mas que agiu com imperícia e imprudência, está latente. Então, por que escamotear a verdade? Porque declarações evasivas? Outro detalhe; o manuseio de armamento é restrito ao âmbito aquartelar, quando do recebimento e entrega do armamento pelo armeiro, e se faz ali, o carregamento de munição ou sua retirada do pente para devolver ao armeiro que recolhe munição e arma separadas as colocando no escaninho. Já o manuseio da arma em serviço, é quando o policial se vir diante da necessidade de usá-la no exercício legal do mister, e nesse ato, chama-se sacar a arma ou arma em punho e não manuseio.
Esses fatos e essas desculpas comprovam incomensuravelmente, que os policiais não vêm sendo preparados adequadamente para exercer tão nobre missão, em especial o de portar armas, haja vista, a repetição usual de ocorrências desta natureza no âmbito policial, ou será que já pulverizaram a morte do investigador Tadeu ocorrida em Soure, e o autor do disparo também tinha uma pistola, um delegado, que teve em sua defesa perspicaz o delegado geral Nilton Atayde, que afirmou, ter sido o tiro acidental quando do manuseio da pistola pelo delegado, isso, em plena ação policial onde não havia nenhum risco de confronto numa malfadada “diligência”.
Ora! Salve-nos dessas estorinhas! Respeitem a ignorância dos iletrados! Mais ainda, dos que conhecem a fundo os meandros policiais, mas agem como perola dentro da ostra.
Dito isso, gostaria que os serviçais de plantão, porque não dizer alcagüetes de jornalistas, seguidores atentíssimos deste BLOG, se prestasse para numa azáfama levar esta postagem até o integro Promotor de Justiça Militar Armando Brasil, para que o mesmo produza a necessária representação. Se assim agirem, esses obsequiadores e babadores de escrotos estarão dignificados com a decência e do lado do bem.
Esses alcaguetes metidos a jornalistas não tem coragem de denunciar as atrocidades policiais, por isso a babação de saco. muito bem sr. jornalista, parabéns!
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