
MEDO DO DESPRESTÍGIO
Como é sabido, este austero jornalista foi levado as raias judiciais por provocação de um delegado, em relação ao qual, nada tenho de pessoal contra o mesmo. Porém, me manifesto como jornalista incorruptível, comentando sua maneira no “combate” ao crime, e isso, não quer dizer que eu defenda bandidos, pelo contrário, sou obrigado a exclamar uma frase dita por um assaltante já falecido de que; “Bandido é bandido e Polícia é Polícia”. Logo, não quero que minha cidade em virtude de políticas de segurança mal organizada e atrabiliária, venham fazer que a mesma se torne uma nova São Paulo, onde os marginais ditos ladrões de galinhas - quem diria - aguçaram o seu senso critico e viram que não adiantava se entregar, pois mesmo assim, eram executados, daí se vislumbrar a represália contra os policiais daquele estado.
Talvez seja por isso, que muitos bandidos aqui no nosso estado, ao se verem num cerco policial, em vez de se entregarem, fazem inocentes de refém. Para corroborar com o que digo, foi o que mostrou o Fantástico de domingo, e na segunda feira 12, ao chegar a Belém vindo de outro estado, tive conhecimento do boato de que o delegado que me levou as raias judiciais, teria sido assassinado.
O que me chamou a atenção maior foi de que no momento em que corria a boataria, o delegado tido como assassinado, não era encontrado, haja vista que seus telefones pessoais e funcionais – Funcionais obrigatoriamente deveriam está ligados, estavam desligados nas horas que lhe “procuraram”. Ora! Quem teria começado o boato? Permitam-me! Todos ou alguns dos que lhe ligaram naqueles momentos. Devo fazer uma ilação; Será que este boato não fora fabricado pelo próprio? Pois, vendo-se, desnudado em suas mazelas, tanto que busca blindar-se pela via judicial sentiu que poderia ficar desprestigiado e sem apoio político para continuar a sua trajetória desregrada, daí ter aplicado sua própria morte. Suponho! É um direito comum.
Esquecem os inquilinos dos Poderes, que o jornalista recebe da sociedade a missão de informar, sobretudo de relevante que esteja acontecendo na cidade, no estado, no País, no mundo. Ele só é importante na medida em que cumpre essa missão de apurar e transmitir a informação que a sociedade precisa ter, e o poder do jornalista, que tem uma “procuração” do cidadão comum para apurar os fatos como os ora narrado e comentado.
Para quem não sabe ou desrespeita os preceitos legais, o direito a publicação de interesse público está acima da imagem pessoal de quem quer que seja, principalmente, os desregrados escondidos no manto da impunidade, arraigados no âmbito dos órgãos públicos. Sendo o jornalismo uma profissão sagrada como definiu o papa João Paulo II, não podendo o jornalismo ser exercido dissociado da verdade e da ética, nem praticado com o objetivo de aumentar índices de audiência ou guiado pelos poderes políticos e econômicos. Seguindo este prisma, é que este jornalista se propôs a editar um BLOG, até porque, está divorciado da apelidada grande Imprensa, para ficar longe de papata e perto da informação e do bom jornalismo, como bem nos ensinou o saudoso jornalista Waldeneyd Fernandes Magalhães, o qual nos induziu a este trabalho, sempre pautado na honestidade e humildade, ensinamentos que iremos seguir sempre, e sempre ao lado da verdadeira informação sem macular quem que quer seja. Mas, citando os verdadeiros fatos aos leitores, nossa meta maior.
Não se curvará este jornalista para omitir informação, na busca sôfrega por crises reais ou imaginárias, como a mídia retrata, um Brasil distorcido, sendo um paradoxo em nossos dias em que existe um volume quase inédito de informações à disposição do público, e em vigorar uma liberdade de informar praticamente ilimitada, e o leitor continua tão mal informado, dado as ações mesquinhas de babadores de microfones, verdadeiros abutres diante da carnificina humana por eles elevadas como troféus na famigerada tarja – Exclusivo. Este BLOG sempre estará além fronteiras para bem informar, e realizar o bom jornalismo.
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