
ÓPERA BUFA CONTINUA
Como já postado neste BLOG, me dou ao direito de viajar sempre que posso para o interior paraense ou fora do estado como fiz neste final de semana. Durante a viagem de retorno a Belém, passei a refletir sobre as postagens feitas nesse humilde BLOG, e a que me veio mais forte à memória, foi das decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que muitas das vezes são objetos de ilações maledicentes, mesmo legalmente decididas. Os exemplos dessas maledicências foram os Habeas Corpus concedidos monocraticamente aos banqueiros Daniel Dantas, Salvatore Cacciolla e o médico tarado Roger Abdelmassih.
Há minha reflexão se materializou, quando do imbróglio entre os Ministros do STF Joaquim Barbosa e Marco Aurélio de Melo sobre a retenção dos Passaportes dos réus condenados no processo do Mensalão, já que o primeiro como relator e responsável pelo processo quer a retenção de forma imediata, enquanto o outro só após o transito em julgado.
Também dito neste BLOG, que depois de minha aposentação com celebrada honra, junto ao Poder Judiciário como Guarda Judiciário, dediquei-me a fazer jornalismo por diletantismo, e nessa condição, mesmo não sendo bacharel em Direito, passei a dá meus pitacos sobre essa matéria, ou seja, de que os Ministros do Supremo Tribunal não deveriam decidir monocraticamente, sendo que essa tese depois de muito tempo postada neste BLOG, teve a corroboração do Ministro Gilmar Mendes, que saiu em favor de Joaquim Barbosa, ao dizer, que os responsáveis pelo processo muitas das vezes são vítimas de especulações maldosas por suas decisões, e exemplificou, dizendo sobre o HC concedido ao médico tarado Roger Abdelmassih que até hoje se encontra foragido – não teve seu passaporte apreendido.
Este preâmbulo me faz relembrar uma discussão que houvera entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa quando o último acusou o primeiro de ser um Ministro midiático. Como se vê, até os Ministros do Supremo Tribunal de Federal são censurados por muitas exposições à mídia, pois na qualidade de agentes públicos e defensores da sociedade, devem se comportar de forma mais discretas. Digo isso, porque estou cansado de presenciar autoridades públicas especificamente na área de segurança Pública, serem travestidas por uma banda da “imprensa” como paladinos da justiça, e o que nada mais são do que justiceiros de plantão.
Este jornalista que serviu durante a apelidada Ditadura Militar, sabe que as Policias naquela época prendia e arrebentava sem nenhum problema contestável quanto a truculência de seus agentes, tanto é, que os ladrões de galinha, não tinham em seu favor a sociedade de Direitos Humanos, e mesmo assim, nunca se sentiu a diminuição da criminalidade. La vai esse Jornalista dá o seu pitaco; Ora! De lá pra cá nada mudou a não ser os personagens, mas, o enredo da ópera bufa continua o mesmo e qualquer idiota sabe que o crime no Brasil, tornou-se um campo fértil, para os desregrados em todos os níveis e camadas sociais, e por isso, quando não procuram a Deus, partem ou permanecem na criminalidade, e os governos provedores dessas mazelas, unem-se a “democrática mídia” que numa na busca sôfrega por crises reais ou imaginárias para conquista de audiência, cria os fantoches, para exterminar aqueles que não querem seguir uma religião, e dão esse apoio político aos institucionalizados abestados justiceiros, porque não querem uma Policia melhor equipada e inteligentemente fortalecida, com o finco de que o feitiço não se vire contra o feiticeiro.
É muito fácil exterminar os operários do crime, mas os empresários dessa indústria criminosa ficam imunes, já que muitos estão arraigados em todos os Poderes, tanto é, que ontem essa banda da Imprensa prestou-se para mostrar um de seus fantoches em prantos vangloriar-se de defender a sociedade e ter apoio político irrestrito, ou seja, tem Carta Branca para fulminar taturebas.
Esse é o retrato cruel dessa nossa enlameada sociedade, que mantém os inquilinos dos Poderes para varrer o lixo para debaixo do tapete da impunidade.
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