
NO SINJEP
O
Brasil não é um País para principiantes como já dizia Tom Jobim, e bem o disse,
pelo que presenciamos diuturnamente nos noticiários de todos os níveis,
especialmente, no âmbito de trabalho onde os administradores de entidades classistas,
usam e abusam com o dinheiro recolhido dos trabalhadores, estes, que por suas
subserviência e vassalagem se sobrepõem, mantendo-se as oligarquias, estas, que
degeneram as entidades onde se perpetuam, e não seria diferente; o Sinjep
(Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Pará) este, não diferente de
tantos, seguindo a regra, entregue as “baratas” ou as “traças”, quiçá, a rattus ratus ou rattus norvegious,o que não é
de hoje.
A missão
de um sindicato é lutar por benefícios para os trabalhadores. Certo? Mas em
vários lugares do País, não é isso o que vem acontecendo. Esses “sindicatos”
são controlados por dirigentes corruptos, e no fim, o dinheiro sai do bolso do
trabalhador e vai direto para o bolso deles, dirigentes e seus comandantes.
Mesmo
que você não seja sindicalizado, vai se indignar sempre e muito, com essas
histórias, porque pessoas que agem como donos de sindicatos, usam dinheiro do
trabalhador para ganhar poder e fazer fortuna, e não é preciso esperar a
História, vivenciamos a cada instante o fato.
Desconfiando
das más administrações erigidas no Sinjep (Sindicato dos Trabalhadores do
Judiciário do Pará), fiéis diretores e sindicalizados pautaram em 2008 uma assembléia
geral, que fora realizada, para a prestação de contas do biênio 2006/2007
(período em que houve o pagamento das parcelas da URV - Unidade Referencial de
Valores), devido aos trabalhadores do Poder Judiciário do estado do Pará por
ocasião da transição do cruzeiro para o real em 1994.
Ocorre
que os referidos valores passaram pela
conta do Sinjep, com os trabalhadores do Judiciário sendo pagos em parcelas
que era variável de acordo com os salários e o tempo de serviço, e no final
houve uma sobra de aproximadamente R$ 70.000,00 (setenta mil reais), que misteriosamente sumiu do caixa, assim
como o tesoureiro, o que gerou uma revolta muita grande dos sindicalizados, os
quais exigiram uma auditória externa e até hoje, dez anos idos, não fora
realizada, mesmo estando a igual tempo, um processos cível para tal, gerando
por parte de um dos sindicalizados, Luiz Reginaldo (sócio fundador do Sinjep) o
ingresso de uma Ação de Exibição de Documentos e Prestação de Contas com a conseqüente
auditoria contábil para apurar possíveis irregularidades na conta do Sinjep,
que, aliás, em reunião naquele ano, deliberou varias ações administrativas, sem
que qualquer fosse levada a efeito; era a pose de nada vimos e nada sabemos, slogan do comandante mor copiada.
O
processo sob o nº 00217613920088140301 encontra-se tramitado em estado de
letargia, no juízo da 7ª Vara Cível Empresarial de Belém, e dentre os tantos
documentos juntados àquela peça, destacamos trechos da Ata do próprio SINJEP:
...para tratar de prestação de contas da
gestão 2006/2008 preliminarmente, o presidente do Sinjep, Sr. Armando Soares,
explicou as dificuldades de se mobilizar a categoria para fazer presente a esta
assembléia... O presidente ressaltou
ainda a necessidade de se realizar uma auditoria externa nas contas do SINJEP,
antes de se apresentar a prestação de contas... Clébio Silva passou a distribuir ao plenário cópias de planilhas...
Onde constavam balanços contábeis de
outubro de 2006 a abril de 2008... Cacilda
questionou alguns itens da prestação de contas entre os quais empréstimos a
funcionários e sindicalizados... Todas estas propostas foram aprovadas por
unanimidade pelos os presentes.
Então é
de se perguntar: Cadê o dinheiro?
Qual o medo de não se prestar contas? Porque até agora nada foi feito pelos presidentes
empossados após 2008? Qual o motivo da morosidade da Justiça junto à 7ª Vara
Cível Empresarial de Belém? Provavelmente as respostas cheguem montadas na nova
Ação que sindicalizados inconformados com os desmando havidos e tidos no
SINJEP, ajuizarão, inclusive pedindo intervenção
no outrora sindicato dos trabalhadores do judiciário paraense.
Cadê o dinheiro?
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