segunda-feira, 7 de março de 2016

PEDIDO DE INTERVENÇÃO
 NO SINJEP
O Brasil não é um País para principiantes como já dizia Tom Jobim, e bem o disse, pelo que presenciamos diuturnamente nos noticiários de todos os níveis, especialmente, no âmbito de trabalho onde os administradores de entidades classistas, usam e abusam com o dinheiro recolhido dos trabalhadores, estes, que por suas subserviência e vassalagem se sobrepõem, mantendo-se as oligarquias, estas, que degeneram as entidades onde se perpetuam, e não seria diferente; o Sinjep (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Pará) este, não diferente de tantos, seguindo a regra, entregue as “baratas” ou as “traças”, quiçá, a rattus ratus  ou rattus norvegious,o que não é de hoje.

A missão de um sindicato é lutar por benefícios para os trabalhadores. Certo? Mas em vários lugares do País, não é isso o que vem acontecendo. Esses “sindicatos” são controlados por dirigentes corruptos, e no fim, o dinheiro sai do bolso do trabalhador e vai direto para o bolso deles, dirigentes e seus comandantes.

Mesmo que você não seja sindicalizado, vai se indignar sempre e muito, com essas histórias, porque pessoas que agem como donos de sindicatos, usam dinheiro do trabalhador para ganhar poder e fazer fortuna, e não é preciso esperar a História, vivenciamos a cada instante o fato.

Desconfiando das más administrações erigidas no Sinjep (Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Pará), fiéis diretores e sindicalizados pautaram em 2008 uma assembléia geral, que fora realizada, para a prestação de contas do biênio 2006/2007 (período em que houve o pagamento das parcelas da URV - Unidade Referencial de Valores), devido aos trabalhadores do Poder Judiciário do estado do Pará por ocasião da transição do cruzeiro para o real em 1994.

Ocorre que os referidos valores passaram pela conta do Sinjep, com os trabalhadores do Judiciário sendo pagos em parcelas que era variável de acordo com os salários e o tempo de serviço, e no final houve uma sobra de aproximadamente R$ 70.000,00 (setenta mil reais), que misteriosamente sumiu do caixa, assim como o tesoureiro, o que gerou uma revolta muita grande dos sindicalizados, os quais exigiram uma auditória externa e até hoje, dez anos idos, não fora realizada, mesmo estando a igual tempo, um processos cível para tal, gerando por parte de um dos sindicalizados, Luiz Reginaldo (sócio fundador do Sinjep) o ingresso de uma Ação de Exibição de Documentos e Prestação de Contas com a conseqüente auditoria contábil para apurar possíveis irregularidades na conta do Sinjep, que, aliás, em reunião naquele ano, deliberou varias ações administrativas, sem que qualquer fosse levada a efeito; era a pose de nada vimos e nada sabemos, slogan do comandante mor copiada.

O processo sob o nº 00217613920088140301 encontra-se tramitado em estado de letargia, no juízo da 7ª Vara Cível Empresarial de Belém, e dentre os tantos documentos juntados àquela peça, destacamos trechos da Ata do próprio SINJEP: ...para tratar de prestação de contas da gestão 2006/2008 preliminarmente, o presidente do Sinjep, Sr. Armando Soares, explicou as dificuldades de se mobilizar a categoria para fazer presente a esta assembléia... O presidente ressaltou ainda a necessidade de se realizar uma auditoria externa nas contas do SINJEP, antes de se apresentar a prestação de contas... Clébio Silva passou a distribuir ao plenário cópias de planilhas... Onde constavam balanços contábeis de outubro de 2006 a abril de 2008... Cacilda questionou alguns itens da prestação de contas entre os quais empréstimos a funcionários e sindicalizados... Todas estas propostas foram aprovadas por unanimidade pelos os presentes.

Então é de se perguntar: Cadê o dinheiro? Qual o medo de não se prestar contas? Porque até agora nada foi feito pelos presidentes empossados após 2008? Qual o motivo da morosidade da Justiça junto à 7ª Vara Cível Empresarial de Belém? Provavelmente as respostas cheguem montadas na nova Ação que sindicalizados inconformados com os desmando havidos e tidos no SINJEP, ajuizarão, inclusive pedindo intervenção no outrora sindicato dos trabalhadores do judiciário paraense.

Cadê o dinheiro?

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