domingo, 13 de março de 2011

AS FAVAS OS ESCRÚPULOS
Recentemente uma equipe de catedráticos na área da construção civil ligados a UFPA, deu publicidade pirotécnica ao laudo concebido pelos mesmo em que concluíram a causa do desabamento do Prédio que seria o edifício Real  Classe na travessa 3 de maio, afirmando categoricamente erro de cálculo, ou seja, o engenheiro responsável do projeto é que deu azo a tragédia que vitimou três pessoas.
Os catedráticos a quando de suas aparições pirotécnica, fizeram questão de inocentar a empresa construtora e também se eximirem de acusação formal, alegando covardemente de que seu laudo não era espelho para incriminar quem quer que seja, pois só o laudo da perícia do IML é que poderá fazê-lo.
Este jornalista, na porta da senilidade, vivendo num país em que as instituições prezam pela corrupção, já pode antever a conclusão deste imbróglio: “O culpado do desabamento do referido prédio foi causado pelos três falecidos, que não tinham nada que está naquele local”... Desculpem-me os familiares desses pobres coitados, que certamente sofrerão alem das perdas dos entes queridos, anos e anos para verem a conclusão das apurações e oxalá, ressarcidos dos danos causados por esta tragédia. Quiçá, não serem instado a indenizarem à construtora, com o feito judicial andando como o trem bala.
O mais engraçado de tudo é que esse filme já passara em Belém, com o feito se arrastando anos até ganhar a prescrição. Tendo este jornalista acompanhado de perto a mixórdia. E diz que não há um só culpado, mas vários, até por quer, para a edificação deste tipo, existem diversos documentos que dão legalidade a obra, passando pelos Bombeiros, o CREA, Prefeitura, Os órgãos financiadores, a empresa contratante e todos tem para suas apreciações o projeto original. Então, porquê dizer que o responsável pela tragédia é o engenheiro que fizera o cálculo? Todos sabiam o que estava escrito e projetado. Daí, se dizer que foram coniventes, omissos ou corruptos ao liberarem o que estava previsível a ocorrer. Que toda essa gentalha pague pelos homicídios e danos gerais a que deram causa.

CARA OU COROA
O probo e predestinado secretário de segurança pública do estado do Pará, delegado Luiz Fernandes, baseado em pseudo estatística elaborado na Central de Flagrantes, propalou de que nos poucos meses que está à frente da administração da segurança pública paraense, ter baixado o índice de criminalidade na região metropolitana de Belém.
Sua afirmativa teve desmoronamento quando seu delegado geral, Nilton Atayde, foi obrigado a reabrir a seccional Marambaia no período noturno para feitura de procedimentos flagranciais, em virtude do abarrotamento em sua central recém inaugurada que não agüentou a avalanche de crimes que ocorrem na capital paraense, em que pese ter duas equipes de plantão para as feituras das peças, o que comprova a falácia no âmbito da segurança pública de que houvera a baixa de criminalidades.
APURAÇÕES
A delegada Nilma Maria Nascimento Lima, atualmente Corregedora Geral da Polícia Civil do estado do Pará, após receber relatórios conclusivos das fugas de detentos registradas dos xadrezes das delegacias dos municípios de Irituia – três presos, Primavera – cinco presos, e Curuçá – dez presos, além da Seccional de Icoaraci – nove presos, determinou por Portaria a instauração de Apuração Administrativa Interna, ficando designados para presidirem os atos os delegados Carmem Suely Souza da Silva, com lotação em Paragominas (Irituia), Samuel Alencar da Silva, lotado em Capanema (Primavera) Caubi Pereira de Souza, lotado em Castanhal (Curuçá) e Valderez Maria Souza da Silva, com lotação na Corregedoria da capital.

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