terça-feira, 15 de março de 2011

BATE PAU NÃO É POLICIAL
Há dias postamos neste BLOG que o SINDELP- Sindicato dos Delegados do Pará estava sendo administrado por delegados valentes, e que no primeiro ato de sua administração fora solicitar uma audiência com Zenaldo Coutinho, chefe da casa civil do governo do estado paraense, tendo havido reunião dos membros do referido sindicato para definir a pauta de reivindicação que seria levada até Zenaldo.
Marcada a audiência, Zenaldo Coutinho deu um chá de banco nos valentes sindicalistas, deixando-os injuriados e quiçá, sob pressão deste BLOG, o famosíssimo Ghost Writer das hostes policial, hoje ancorado no parasitado SINDELP, elaborou um desaforado ofício, que teria amarelado Zenaldo, o qual, logo tratou de incumbir sua assessora a comunicar o agendamento da audiência com os valentes, abrindo ressalva, de que Zenaldo tem alergia a naftalina... Lembrando; os dirigentes são aposentados.
Com soberba que lhe é peculiar, chegaram os valentes dirigentes e seus fieis escudeiros, anunciando-se a assessora pautista, que lhe oferecera o cafezinho de praxe, o que não aceitaram haja vista a espera passada. Avisado, Zenaldo constrangidamente os mandou entrar dizendo-lhes, Sejam breves que o governador me espera!
Com a voz gaguejante entre si, perderam naquele momento a soberbas e, passaram a enumerar seus pedidos, aos quais Zenaldo com toda sensatez respondia: Pode deixar! Essas respostas eram dadas com as mãos para trás... Certamente, com o dedo pai de todos ereto e os demais dobrados. O que leva esse jornalista a lembrar uma história contada por seu saudoso pai, sobre o falecido delegado Amélio Albuquerque quando recebia em seu gabinete na delegacia do Mosqueiro, telefonemas reivindicatórios, onde o mesmo respondia ao seu interlocutor gesticulando da mesma forma que Zenaldo Coutinho teria  se portado para os valentes representes dos delegados de polícia do Pará.
Terminada a audiência, os valentes aposentados sairam esperançosos de que seus pedidos seriam atendidos brevemente, tanto é que pousaram nos meios de comunicação com os dedos diferentemente de Zenaldo e Amélio...
Dessa reunião, circula nos corredores segupeanos, de que Zenaldo teria comunicado ao governador a reunião que tivera com os valentes do SINDELP, e que Jatene teria dito: "O quê que o inválido ainda quer? Pô! O cara ainda quer mais... Desceu do C-47 sem psicotécnico... Aposentou-se por invalidez com proventos de secretário de estado... E ainda vem pedir? Tem um jornalista relembrando isso todo tempo... Zenaldo, se esse doido começar encher o saco aciona a Procuradoria do Estado... Pois tem Jurisprudência no Excelso Pretório de que não existe direito absoluto, mesmo em matéria transitada e julgada... Coloca as baterias antiaéreas em prontidão para qualquer vôo dos doidos do C-47 que arranhe a nossa administração". Pelo visto, é o governador Simão Jatene que deve colocar o “nariz de palhaço”.
O titulo desta postagem tomei emprestado de uma melancólica “canção” que tem a seguinte estrofe: Bate pau, Bate pau, não é policial! Bate pau, Bate pau, não é policial...
Os meus respeitos ao governador Simão Jatene e Zenaldo Coutinho.
CHORO DO PERITO FAZ DELEGADO DISPERSUADIR
Dias atrás passando pela frente da Divisão de Polícia Administrativa - DPA notei um decrépito perito policial que saia daquela Divisão em direção ao jardim, chorando copiosamente, com alguns policiais a lhe seguir como querendo confortá-lo.
Curioso, perguntei a um delegado conhecido que observara aquela cena o que ocorrera com o velho perito, tendo o mesmo respondido que se encontrara muito emocionado, pois o diretor do DPA, delegado Roberto Teixeira, refez sua decisão de removê-lo daquela Divisão, em virtude do perito em ronda propineira ter discutido com outros policiais de sua equipe na hora da divisão dos bens, desrespeitando a autoridade que chefiava a ronda.
A resposta recebida me causou surpresa, haja vista, o ato do austero e temido ex corregedor da Polícia Civil paraense, Roberto Teixeira, em refazer sua decisão, pois o mesmo deveria ficar de barba de molho quanto ao choro reivindicatório do velhaco perito para permanecer lotado naquela Divisão.
É de se perguntar: Por quer tanto apego àquela especializada? O que tem na mesma para que um senhor de cabelos brancos humilhe-se tanto, ao ponto de beijar os pés de seu superior imediato? E este superior, porque refez sua decisão se prima pela honestidade? Seria ingenuidade por nunca ter trabalhado com cobras criadas que encharcam a DPA? Já teria contraído o vírus da corrupção arraigado naquela Divisão? A estas perguntas, o diligente delegado Roberto Teixeira, não respondeu a este jornalista naquele dia ao procurá-lo em seu gabinete de trabalho, pois se escafedeu por outras saídas do prédio. Assim afirmou sua atendente.

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