quinta-feira, 17 de março de 2011

NADA PODE SER DESCARTADO
Em janeiro deste ano terminou o estágio probatório do delegado Felipe, réu confesso da morte do investigador Tadeu, ocorrida no município de Soure.
O caso cheira ruim, com as perguntas evidentes: Havia animosidade entre os policiais? Seria mesmo o delegado autor dos disparos? O delegado não estaria segurando a barra para algum policial? Porque Tadeu um velho policial iria entrar sozinho pelos fundos? Quem realmente matou? Porque teria morrido? Este jornalista está seguindo neste final de semana para Soure na busca dessas e outras respostas.
O certo é que Felipe e Tadeu tinham um bom entrosamento, tanto é que a primeira lotação do delegado fora em Anajás onde já estava lotado o investigador. Ao ser transferido para Soure, Felipe prometera interceder pela transferência de Tadeu também para Soure.
Tudo isso deve ser levado em conta nas investigações, já que nada pode ficar sem pergunta e resposta, como se diz na gira policial nestes casos: “Nada pode ser descartado”!
No ano de 2009, o investigador Elias, compunha uma equipe de policiais numa ação nos furos, e detonou sua Magal dentro da embarcação, uma lancha pertencente ao Poder Judiciário, causando um grande prejuízo e colocando em risco a equipe e a operação que fora abortada, e o caso abafado em todos os níveis. O delegado Felipe estava na operação compondo outra equipe.
O investigador Elias participou da trágica operação que culminou com a morte de Tadeu. Portanto, não pode ficar o caso com a decisão do delegado geral... Foi acidental. Esse tipo de desculpa já vimos outras vezes... O investigador Waldeney foi morto numa operação policial do mesmo tipo, no município de Dom Eliseu, sendo morto e a delegada que comandava a equipe assumira a autoria do crime e nada aconteceu com a mesma, que inclusive lançou-se candidata a deputada nas eleições passada.
MISCELÂNEA
Casa de ferreiro espeto de pau
Uma servidora da prefeitura de Belém, lotada na SEMAD, esteve à disposição do Ministério Público Estadual por anos, sendo devolvida em 2005 para seu órgão de origem. Como seu padrinho é o Procurador de Justiça Manoel Santino Júnior, este conseguiu na gestão atual do MP, o retorno da servidora conhecida por Ruth para àquele órgão que faz verdadeira caça as bruxas quanto ao nepotismo e cessão de funcionário. Seria bom que Jarbas Vasconcelos do Carmo também representasse ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Oficiais no banco dos réus
Na próxima sexta feira – 18 estarão sentados nos bancos dos réus da Auditoria Militar do Estado, os coronéis bombeiros, Paulo Sérgio Fonseca Dias, Marcos Vinicius de Lima Pereira, José Ribamar Matos, Orlando Antonio Sarmanho Frade e Zanelli Antonio Melo Nascimento, acusados de rombo financeiro quando comandaram o Corpo de Bombeiro Militar do Pará. Na acusação funcionará o Promotor de Justiça Armando Brasil, e o juiz Altemar Paes, titular da 5ª Vara Penal da capital, presidirá a sessão em substituição ao juiz Roberto Teixeira, que argüiu suspeição por ser amigo de um dos acusados. O início dos trabalhos estão previstos para as 09:00 hs. Outros nove oficiais estão denunciados no mesmo processo, totalizando quatorze acusados.

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