quinta-feira, 10 de março de 2011

RESPOSTA PARA
OS IRMÃOS
MAL AMADOS

Quem é mal-amado não consegue amar ninguém

Como é difícil reconhecer nossas feridas interiores e lutar por sua cura. Preferimos viver de mal com a vida a ter que encarar nossas mazelas de frente e admitir que sejam carentes de amor. Quem não cuida de reconhecer suas fragilidades torna-se uma pessoa ranzinza e quem é ranzinza não consegue amar ninguém.

Conheço uma pessoa mal-amada quando vejo alguém julgando o comportamento do outro sem avaliar a própria vida. São os famosos reveladores dos defeitos alheios. Pessoas ótimas para brigar, defender seu ponto-de-vista e considerar inútil todo pensamento diferente dos seus. Gente assim morre sozinha, pranteada por seus momentos de superioridade.

Quem está resolvido consigo mesmo não tem necessidade de condenar o comportamento alheio. Quanto mais levantamos o dedo para julgar alguém, mais demonstramos que ainda não somos senhores de nossa própria vida. Uma pessoa que se ama não tem necessidade de revelar o que há de ruim nos outros, pois descobre a importância de ajudar os outros a encontrar também o caminho do amor.

Lutem para resolver primeiro os problemas que afligem nossa própria vida, pois só pode ajudar alguém, quem primeiro se ajudou. Curem-se e os seus corações curados será fonte de cura para quem de vocês se aproximarem. Num ambiente mal-cheiroso, quando alguém cheiroso chega, as pessoas sentem a diferença. Se da sua boca só saírem palavras de amor, os ambientes por onde você passar exalarão o cheiro do bem-viver.

Quero ser um semeador de bons frutos. Uma palavra mal dita ou um olhar de reprovação, pode se transformar em fonte de tristeza para quem o recebeu. Se semearmos palavras de carinho e incentivo, colheremos os frutos do amor e da bondade. Uma simples palavra pode trazer a paz ou condenar para sempre quem precisava ouvir algo acolhedor.
Paulo Franklin
Radialista, fotógrafo, palestrante,
estudante do curso de Direito e escritor

Um comentário:

  1. CARO JORNALISTA,
    GOSTARIA QUE VC PUBLICASSE MINHAS CONGRATULAÇÕES AO FRANKIN PELAS BOAS PALAVRAS DITAS AQUI. ELE TEM RAZÃO: "AS PALAVRAS MAL DITAS PODEM TORNAR-SE MALDITAS". APENAS DISCORDO EM PARTE NO TEXTO DELE QUANDO ELE DIZ QUE "DEVEMOS NOS CURAR PRIMEIRO..." E AQUI, RECORRO AO SÁBIO ISAIAS: "A NOSSA CURA INTERIOR/EXTERIOR SÓ PODE SER CURADA, QUANDO CURARMOS A FERIDA DO DOENTE". ESTE É O VERDAEIRO EXERCÍCIO DE NEGAÇÃO PRÓPRIA, DE HUMILDADE, DE ABNEGAÇÃO, DE AMOR. A VERDADEIRA LIBERDADE NÃO SE FAZ ATRAVÉS DO PREVALECER DA MINHA VONTADE, DO MEU QUERER DIZER O QUE DESEJO, O QUE QUERO, O QUE VEM DAS MINHAS PULSÕES, DOS MEUS TRAUMAS. COMO POSSO ME AUTOPROCLAMAR "LIVRE" SE SOU PRISIONEIRO DOS MEUS "ACHISMOS"? O TEXTO DO FRANKLIN DISSE MUITO! E VC, CARO JORNALISTA, ESTÁ DE PARABÉNS POR TER PUBLICADO! SEREI SEU FÃ DE CARTEIRINHA SE VC, SEM "SENSURA" PUBLICAR MEU MANIFESTO AO FLANKLIN, QUE DESDE JÁ, SOU FÂ DELE! VALEU CARA!

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