sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ATESTADOS A POLÍCIAIS
 DO ESTADO DO PARÁ
De 2008 até os dias de hoje, os profissionais da área de saúde do estado do Pará, em especial os médicos, vem sendo vítimas de latrocínios, seqüestros relâmpagos, assaltos aos seus consultórios, saidinhas bancárias e etc.. Será que esses profissionais estão sofrendo de alguma maldição? Haja vista, serem alvos prediletos, dos marginais que infestam esta capital, por premeditação ou má sorte.
Há um ditado popular em que diz: “Aqui se faz aqui se paga”, seria desse modo? Até porque, muitos desses profissionais, seja por bondade, interesse financeiro ou incúria profissional, expedem atestados e laudos médicos a policiais que aparentemente estão gozando de boa saúde, pois os mesmos são vistos em bares bebendo e fumando, boates dançando aos pulos, casas de shows, balneários e outros tantos similares, contrapondo-se ao atestado ou laudo médico de licenciamento, a não ser que estas modalidades estejam implícitas na literatura médica contemporânea como atividade reabilitadora.
Se pensarmos que a Policia Civil, tenha um contingente de mais de 2000 policiais entre delegados, escrivães, investigadores e papilocopista, e nesse universo, todos os meses serem tirados da atividade direta, 12% (240) em virtude de suas férias, 350 (cerca de 20% do restante: 1760) estão em tratamento de saúde, sendo que destes 300 são vistos fazendo terapia nos lugares acima citados, e por muitas vezes rindo do companheiro que labuta diariamente ariscando a própria vida para fazer jus ao salário que recebe e dar segurança a população, ou seja, 1410 policiais (65%).
Desta somatória, tiram-se os policiais de folgas 72 horas dos plantões, assim como os de licença prêmios e os almofadinha lotados com pompa na desidiosa DEC (Divisão de Escadas e Corredores), e pasmem-se, os que estão à disposição de outras secretarias ou órgão que não dizem respeito à segurança pública, e ali não passam de moleques de recados amorosos.
O Conselho Regional de Medicina –CRM, poderia por dever de oficio, sob a égide do Código de Ética Médica – Resolução CFM 1.426/1988, chamar a atenção de seus membros para terem mais cuidado e responsabilidades ao expedirem seus atestados ou laudos para policiais que simulam alguma debilidade, e assim, não serem vítimas de suas inconseqüências como já ocorreu e está ocorrendo com seus pares e suas famílias, fato notório e escandalizado pela imprensa das catástrofes.      
A ética profissional é acima de tudo ter zelo com as pessoas e sua profissão, para não serem execrados e vitimados como comumente vem acontecendo.

 

PEDRIGREE NA MARAMBAIA
Recentemente, policiais de plantão na seccional da Marambaia, devido a pouca demanda de ocorrências já pela parte noturna, e ávidos em combater a criminalidade reinante em sua circunscrição, resolveram fazer a famosa “Ronda Bacurau”, visitando bares, boates e festas que ocorriam naquela circunscrição.
A “Ronda” que era composta por um delegado, dois investigadores e o motorista da viatura policial, transcorria normalmente, quando ao saírem de uma das festas previamente agendada no itinerário para ser visitada, foram acionados por um dos seguranças de que um jovem estava lhes causando problemas.
A equipe aproximou-se do tumulto que ocorria e deparou-se com um jovem agressivo e transparecendo haver ingerido bebidas alcoólicas, o qual queria tirar uma moto no estacionamento do estabelecimento onde se realizava a festa. Entretanto, não portava o tikt de saída da mesma e nenhum documento que comprovasse que era de sua propriedade o veículo.
Inconformado com aquela situação, o jovem passou a detratar os seguranças dizendo que os mesmos iriam se ver com o pai dele, pois o mesmo era chefe de operações da Seccional da Marambaia, a qual a festa ficava naquela circunscrição.
O delegado vendo aquele enfurecimento do mancebo intercedeu junto ao mesmo, para que se acalmasse a fim de se achar a solução conciliatória, no que foi mal entendido pelo rebarbado, que em ato contínuo, passou a detratar o pulcro delegado, chamando-o entre outras de otário, babaca, bundão, palavras de baixo calão e etc.
Perdendo a sua peculiar calma, o delegado deu voz de prisão ao desequilibrado, que ainda deu muito trabalho a equipe que depois de muita custa conseguiu segurá-lo, haja vista, ter o delegado sido agredido com o capacete de motoqueiro, golpe desferido pelo referido mancebo rebarbado.
Levado a seccional da Marambaia, e ali colocado na sala do delegado agredido, que determinou os procedimentos, eis que chega o chefe de operações da mesma, pai do rebarbado, que de fala mansa e humildemente solicitou ao delegado na frente dos demais colegas investigadores, em nome do bom relacionamento profissional, a liberação de seu filho, sem fazer nenhum procedimento penal contra o mesmo que seria castigado ao chegar a sua casa. Aceita a suplica, o delegado determinou a liberação de seu algoz.
Para surpresa do delegado e demais policiais plantonistas daquele dia, foi o oficio que chegara oriundo da Corregedoria da Policia Civil, para que aqueles policiais se apresentassem naquele órgão correcional, com o finco de prestarem declarações em AAI – Apuração Administrativa Interna, por supostamente terem agredido o jovem filho do investigador chefe de operações conforme BO- DECRIF e Laudo do IML. Em suma, o delegado, que hoje é notícia nacional, caiu no conto da sereia do chefe de operações, seu subordinado.
MISCELÂNEA
Catástrofe a vista
Construído as pressas no conjunto Satélite há trinta anos, para servir de depósito de presos, hoje chamado de “Centro de Recuperação” do Coqueiro, está oferecendo riscos bem maiores, com a parede lateral esquerda, que faz muro com a travessa SN1 a partir da WE 1 a WE 7, prestes a cair, já apresentando inclinação e rachaduras em toda sua extensão, e por isso os moradores daquele centro habitacional estão apavorados e evitando passar naquele trecho, haja vista a parede vir a baixo a qualquer instante, e que além de vitimas de soterramento existe o perigo de fuga em massa. Depois vem a imprensa da catástrofe por a culpa nas chuvas. Ora são trinta anos sem nenhuma reforma, mesmo depois de inúmeras fugas por buracos feitos naquele paredão.
Corregedoria faz apurações
Parte I

Por determinação do delegado geral da Polícia Civil do estado do Pará, Nilton Atayde, foram instaurados diversos procedimentos administrativos junto a Corregedoria daquela instituição, para apuração de fatos desabonadores perpetrados por vários policiais conforme se ler abaixo.
INTIMIDANDO
Investigadora Ana Cristina Xavier Pereira, denunciada por Kleber Michael de Moraes Rabelo, que o estaria ameaçando, intimidando testemunhas, em razão de ter formulado "denuncia" contra a mesma naquela Corregedoria e o fato de ter sido lavrado contra si o TCO Nº 327/2011.000054-7, pelo crime de injúria e difamação.

AUTUAÇÃO
Delegado Wilson Ronaldo Monteiro, responsabilizado pela autuação do adolescente A.P.M. (flag. Nº 31/2011.00021-1 de 09/01/11) e sua permanência por nove (09) dias, recolhido no Centro de Recuperação de Mosqueiro.

COLETE
Investigadora Denise Cristina Primo Cerqueira, lotada na delegacia de Santo Antônio do Tauá, acusada do extravio de um Colete Balístico, marca Taurus, cautelado à investigadora Márcia Goreti da Silva Machado, lotada em Castanhal; fato ocorrido em 03/12/2010, conforme BOP nº 00280/2010.010752-9 de 27/12/2010.

INDEVIDA
Escrivães Flávio Dias Ferreira e Rubens Oliveira Matos, lotados na SUMA, que em tese, teriam formulado de forma indevida três BOPS´s, referente ao roubo da carga e da Carreta de Placas BKQ 8801, Cavalo GMS 9947, de propriedade da Empresa RT Transportes de Cargas Rodofluvial Ltda., pertencente a Marcelo Oliveira de Araujo, quando era dirigida pelo motorista Emmanuel Macedo Garcia, conforme representação de lavra da Promotora de Justiça da Comarca de Santa Izabel Andressa Ávila Pinheiro e do delegado diretor da DRFC/DRCO.



Um comentário:

  1. Meu amigo! Como bem sabes estou fora de Belém por motivo de saúde, assim não tive oportunidade de acessar o blog. Hoje, ao abrir e fazer o apanhado desde onde deixei de ler, deparei-me com um monte de achincalhe anônimo contra você, o que me parece ser a mesma pessoa se escondendo. Mas suas respostas foram perfeitas. Porém, um pouco técnica... É corno é corno. Pois corno uma vez sempre corno. Traidor uma vez, sempre traidor e se tem rabo preso tem que escachar. Li com acuidade todos os tópicos, e realmente alguns anônimos tem razão, trata-se de uma pessoa dupla face e isso lhe foi alertado. Não posso me aborrecer neste momento, e o espaço é pequeno para um bom comentário, assim que chegar a Belém vou ao seu biombo. Conte com seu irmão.

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