quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Policiais assaltam e são
agraciados com remoção
Com o título Bandidagem institucionalizada, postei denúncia contra três policiais civis lotados na Seccional da Cremação, dando conta de suas ações criminosas em nome da instituição policial civil, hoje combalida e ferida de morte dado a ação destes verdadeiros assaltantes com o beneplácito de seus superiores diretos.
Na postagem fiz citações que transcrevo parte abaixo:
“Então se pergunta: Se esses policiais incidiram em erros diversos, por que não foram autuados dentro dos ditames legais? O que estariam fazendo em uma viatura descaracterizada com armamento chamado pesado e de grosso calibre?
Delegado Athayde, o seu subordinado Aldo Botelho não teria liberado a viatura para essa ação bandida? Que se prove o contrário, já que estamos num País onde as pessoas têm que provar suas inocências, o que vai de encontro à lei maior. Assim, mesmo que para fazer capa, poderiam ser instaurados os procedimentos administrativos necessários, e de pronto ser exonerado do posto de diretor o delegado Aldo Botelho. Mas, sabendo que as promessas políticas têm de ser cumpridas, e que os cargos são ocupados por apadrinhados, fica aqui o grito sem eco.
A nova administração da segurança pública em especial na área da PC tem vomitado de que não tolerara esse tipo de procedimento (fiz o grifo)... os policiais nada sofrerão e Aldo Botelho continuará a emprestar as viaturas descaracterizadas para crimes diversos perpetrados por policiais bandidos, como acontece em todas as seccionais do estado... Com a palavra a DPC Ione Coelho, a mesma que gosta de por a culpa na Justiça de que a policia prende e a Justiça solta. É esse tipo de ação policial que não vinga na Justiça. Com certeza se não houvesse a interferência milagrosa dos jornalistas da TV Liberal, o cidadão assaltado estaria, preso, morto ou ficado sem carro, dinheiro e etc. E viriam os repórteres de dez reais fazer a operação cala-te boca com títulos: Bandido reage ação policial. Morto ao reagir cerco policial. Polícia mata pistoleiro, e por aí a fora.
Naquele momento eu não estava prejulgando o final da história, e sim, afirmando o que estou cansado como cidadão, de ver e saber o que acontece nas administrações policiais. Porque mudam os ratos e a ração é a mesma.
As três ratazanas que cometeram o crime acima descrito foram AGRACIADOS por este heroísmo (é como ver a cúpula da segurança pública) e assim REMOVIDOS, um para a delegacia da Cabanagem e o outro para a Seccional de Icoaraci.
Como visto não se separam totalmente, ficarão agindo no mesmo raio de ação na Rodovia Augusto Montenegro, porque Icoaraci e Cabanagem são fronteiras e agora o perigo aumentou naquela via. Ninguém sabe quem é quem (cada um foge para o seu lado). O certo é não parar e se ver alguém armado acelere e fuja.
Nesta malfada abordagem antevíamos de que nenhuma penalidade administrativa e penal iria ser imposta aos policiais e seu chefe imediato delegado Aldo Botelho.
Denunciamos que aquele tipo de abordagem e “patrulhamento”, com carros descaracterizados, tinha conivência ou condescendência do diretor daquela Seccional, que se acovardou diante do fato, orientando a vítima a se dirigir até a corregedoria para prestar sua queixa contra os policiais, ou seja, lavou as mãos saindo pela tangente de sua responsabilidade entregando na bandeja a cabeça dos investigadores, ganhando tempo para barganhar junto a seus superiores e a corregedoria a dissociação de seu nome ao fato ocorrido.
Assim sendo, ficou, como sempre fica nestes casos, tudo como Dante no quartel de Abrantes, ou seja, o delegado Aldo Botelho manteve sua função de Diretor e os investigadores foram PUNIDOS com a remoção para delegacias periféricas onde supostamente vigiarão prédio e servirão de babá de presos.
Em suma, no raiar do Século 21, observamos perplexos a sem vergonice e desfaçatez de um órgão corregedor, acobertando este tipo de transgressão e dando juntamente com os membros da cúpula da segurança pública uma nova ou velha solução: Crucificar, nem que seja com a promessa de que quando esfriar o caso eles voltarão aos seus lugares de origens, (por dever estarei atento para essa manobra) os policiais menos graduados.
Os oficiais nazistas devem estar se remoendo no tumulo e furibundos com Hitler, que devia ter iniciado a guerra contra a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, a qual diferente do Tribunal de Nuremberg jamais seriam julgados ou presos pelas atrocidades cometidas.
Estamos agora com cognomes novos na PC: AGRACIADO, REMOVIDO e o PUNIDO, assim estão sendo chamados os três policiais referidos acima.
Obrigado amigo certo
Ao longo de minha caminhada jornalística, lá se vão vinte e tantos anos, tenho estado lado a lado de amigos declarados nominalmente e outros que por imposição funcional preferem esticar a ponte para eu passar ileso frente aos inimigos declarados e os “Anônimos”, alguns desses inimigos o são por suas vontades impulsionadas pela inveja (uma doença) do quê um ranço, outras vezes um toque de ciúme.
Depois de ter sido induzido por um amigo (parente pela alma) a editar este BLOG, vejo-me na plenitude do jornalismo verdadeiro, com oportunidade para os que querem responder de alguma forma os conteúdos das postagens. Isso é jornalismo, sem rédeas e liberdade a ambos os lados. Assim, muitas são as manifestações, tanto dos amigos declarados, como os anônimos, pessoas que simplesmente acompanham as postagens e dos meus maiores incentivadores, os “Anônimos”.
Como referendado acima, faço postagem de uma mensagem net anexada a um de meus emails.
Amigo Magalhães. Conheci seu pai, do qual fui amigo por muitos anos. Homem probo, honrado! Dessa amizade formou-se a nossa (minha e tua) amizade. Herdastes os valores morais de teu pai, sendo eu conhecedor da imensidão de teu caráter. Passas necessidades, mas NÃO te ajoelha e abres tuas mãos para pegar propinas ou esmola nos prédios segupeanos, de policiais ou de qualquer outra pessoa. Tens razão ao dizer que o jornalismo (certamente da forma que o fazes) “é uma profissão sagrada”; Mas faço uma complementação: é, ainda, uma profissão para os corajosos, os que têm dignidade, honradez, como tu que não tens medo de denunciar as mazelas, corrupções, podridões, etc. de trampolineiros, verdadeiros bandidos que se escudam no poder que lhes é outorgados para agrediram, extorquirem, torturarem, etc., aos cidadãos que lhes sustentam e pagam. Continue sempre assim, sem medo das constantes ameaças que te fazem tais patifes e covardes, dos quais já temos pistas para suas identificações. Meus parabéns e continues sempre assim, macho e honesto! Mas, o que desejo aqui é, para mais te encorajar em tua "profissão sagrada", é te enviar em transcrição citação feita pelo digno revolucionário (1922/1924) JUAREZ TÁVORA: "Nenhum ato público deve ser subtraído, entre nós, à crítica ampla da imprensa. Todo ato grave, cujos fundamentos o Governo furta à inspeção severa da crítica a um ato, em cujo fundo a imprensa tem o direito de lobrigar um escândalo. Nessas condições, reconhecendo embora a tendência do nosso jornalismo, para a intemperança de linguagem, forçoso é confessar que, um tal fato prejudica menos os interesses coletivos, do que o seu silêncio constrangido, diante dos abusos do poder. E havendo de optar entre essas duas vicissitudes, preferível será expor o Governo aos excessos de uma crítica mesmo injusta, a deixá-lo praticar, no mistério dos gabinetes palacianos, os feios crimes que tem desmoralizado nossa democracia." Conte com seus torcedores Magalhães.




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