quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PAGODE DOS
JURISCONSULTOS
Na busca de informações quanto aos procedimentos adotados junto a corregedoria da Polícia Militar, contra uma major médica da PM, transitei pela Delegacia Geral de Policia Civil, já que a corregedoria da PM é arraigada no mesmo prédio de referida delegacia.
Passando por um dos corredores daquele prédio, tive minha atenção voltada para o interior de uma sala fechada, onde pessoas gargalhavam ouvindo um pagode do conhecido cantor Zeca Pagodinho - Pra Vadiar. Curioso, perguntei a um conhecido investigador, o que se faziam naquela sala para tanto rirem ao som de pagode, tendo respondido que era a sala dos Assessores Jurídicos da Polícia Civil, e que o pagode cabia bem, pois quando os mesmos são acionados para darem parecer, mandam seus auxiliares vasculharem os arquivos com pareceres já exarados em outros procedimentos e copiam, anexando ao fato atual (Como se ver no computador, copiar - colar, neste caso, cola e cola), e por essa desídia, nunca galgam êxito na Justiça, dado as petições repetidas, ou seja, já decidido o mesmo texto, disse o investigador que logo ganhou companhia de outros policiais de cargos diferentes e até PMs, e sentenciou com a concordância dos demais: “Entre esses “jurisconsultos” colantes, está a ex-primeira dama da Polícia Civil, a qual no tempo da gestão maçaranduba, andava de salto alto e nariz arrebitado olhando entre ombros para seus pares e demais servidores da PC. Hoje, a colante, faz procura de alguém para abraçar, fazer aquele gesto de beijinho falso, e sempre é olvidada”.
Assim concluo, dizendo ser testemunha presencial da roda de samba, e de que de nada vale denunciar, caçar, prender e demitir Policiais Civis, já que os procedimentos de interesse da instituição encaminhados à Justiça, são fulminados, dado o besteirol exposto.
NEÓFITA PARA O DEC
Ainda nos corredores da Delegacia Geral, com o mesmo grupo de servidores, comentou-se que uma neófita delegada lotada no interior, teria pedido demissão, pois não esperava sofrer as intempéries que a vida policial proporciona aos policiais, sediados em delegacias, os quais, sem apadrinhamento político ou interno, e no caso, do sexo feminino, não possuem atributos para serem lotadas em gabinetes refrigerados, assim, procuram trabalhar em prol da população.
A motivação do ato extremo da delegada, foi porque, encontrava-se de plantão na delegacia interiorana onde era lotada, e devido a pouca demanda de ocorrências, resolveu tirar um cochilo tranquilamente, sonhando com um príncipe encantado que por sua condição de delegada esperava contar brevemente. Eis que, para seu espanto e frustração, for ter que acordar com um sapão (anfíbio anuro) sobre seu tórax, olhando-a fixamente como querendo robar-lhe um beijo. Daí já se deve imaginar o reboliço que referida autoridade fez na delegacia e na cidade.  
Os servidores confidenciaram, que se a delegada está usando desta estratégia para ser removida para Belém, a mesma já deve está com um pé na corregedoria da capital, “lotada” como é de praxe, para quem não quer trabalhar ou pouco sabe sobre policia e matérias jurídicas. Porem é transmitido pela Rádio Cipó, que a delegada medrosa já declarou nos bastidores, que só não pedirá demissão se for lotada na capital como assessora de um dos delegados do DEC – Divisão de Escadas e Corredores, onde estavam lotados no governo anterior, vários delegados, que hoje assumem cargos de destaque na Polícia Civil, já que foram substituídos por outra cambada, que deverá passar quatro ou oito anos no ocioso DEC. Como a relação é extensa, tanto anterior como atual, deixo de relacionar neste momento... Aguardem.
MISCELÂNEA
MILITAR
Já está denunciado pelo Ministério Público do Estado junto a Auditoria Militar, o coronel PM Osmar, que fora acusado de usar subalternos ao seu comando, para serviços particulares em sua residência no horário em que deveriam está os militares aquartelados.

PECULATO
O Juiz José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior, Auditor Militar do Estado do Pará, recebeu denúncia contra quatorze Bombeiros Militares, acusados de Peculato. A exordial acusatória fora apresentada pelo Promotor de Justiça Armando Brasil. Os acusados



CAUSOS POLICIAIS
DON JUAN PARAENSE
Uma atuante delegada ainda em atividade na Polícia Civil do Pará, ao reunir-se com seus colegas policiais após cumprimento de missões no interior paraense, comenta de que, quem a ver agora um pouco acima do peso, não sabe que já teve seus momentos de Gisele Bündchen. Tanto é, que nos tempos de ADEPOL, de vez em quando viajava para fora do estado, juntamente com outros colegas de diretoria para participar de encontros de delegados, tendo representações de vários estados da federação, e na comitiva paraense, sempre ia um delegado que pousava de Don Juan em virtude de seu biótipo ser parecido com dinamarquês. Ao término desses encontros, sempre havia uma confraternização entre os participantes, regado a bebidas e comidas, e numa dessas vezes, a então charmosa delegada, notou que o Don Juan estava sempre a cercá-la tipo galo no terreiro. Passado algum tempo, o Don Juan perdeu a timidez, encostou-se na mesma e passou a lhe azará. Com frases ao pé de ouvido do tipo: Sempre tive olhos para você... Vamos sair daqui... Que tal irmos conhecer a noite?  A cobiçada delegada, para livrar-se daquele incomodo, inteligentemente saiu-se com essa: “Ora amigo, depois de ter tutu a mineira, churrasco gaucho, acarajé, arroz paulista, feijoada carioca eu vou me empanturrar de chibé com jabá”. O Don Juan deu um olhar 43 e saiu de lado e foi tentar cantar noutro terreiro, conseguindo o par ideal.

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