quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

MAJORAÇÃO DAS PASSAGENS
DOS ÔNIBUS TEM ENGODO
Todos os anos a população belenense e da região metropolitana usuária direto do transporte apelidado público, principalmente, a mais ingênua e sofrida, recebe uma lavagem cerebral da grande imprensa e de “movimentos estudantis” sobre a majoração da passagem de ônibus.
Os empresários elaboram uma planilha de custo e sempre colocam o preço num patamar acima da infração, justificando este reajuste a uma melhor prestação de serviço.
Divulgado a planilha dos empresários e o preço que pedem, logo são feitas reportagens com os usuários do transporte urbano, os quais discordam da majoração pedida pelos empresários e choram que iriam passar fome, pois no preço que querem levará quase a metade de seus parcos salários.
Os estudantes, imbuídos de “civismo” em defesa da sociedade, fazem manifestações, com interdição de vias, destruição do patrimônio público e etc., tudo com a grande imprensa previamente avisada para a cobertura do vandalismo alegado que é contra aquela majoração absurda que só serve para enriquecer mais os empresários.
Os órgãos públicos responsáveis pelo estudo das planilhas apresentadas e confrontadas com as suas, reúnem-se com os empresários, lideres comunitários, dos usuários, estudantis e etc., e ao final de muita discussão “Capa”, onde até simulam partirem para as vias de fato, majoram o preço menor um pouquinho do que pedem os empresários.
Surgindo nesse momento o salvador da Pátria, o preocupadíssimo alcaide, seja qual for o momento, pois como dizemos, entra ano sai ano e nada é feito, seja qual for o partido que esteja no Poder. E assim, esse salvador, ditatoriamente majora a passagem a um preço menor, ou seja, se atualmente é de R$1,85, os empresários querem R$2,15, a CTBEL baixa para R$2,10, e a figura salvadora, o bondoso prefeito vai aos canais de televisão e sentencia: “Não aceito que façam isso com o meu povo, a passagem vai ficar em dois reais”.
O povo ingenuamente agradece a tão bondoso coração que não permitiu tamanha ignomínia contra os seus munícipes, por sua vez, os empresários contentam-se em somente irem passear quatro vezes com suas famílias no velho continente, para reverem parentes e atualizarem negócios que possuem com a remessa dos lucros obtidos por suas espoliadas empresas de transportes coletivos.
VOLTA POR CIMA
Atento a uma matéria jornalística televisiva, tive minha atenção aguçada para a ação em que policiais civis e militares, que estavam fiscalizando bares e festas que ocorrem as segundas feiras no Outeiro, e dentre as autoridades que comandavam equipes de policiais, estava a delegada Wildenira Lima, me vindo a lembrança da intrépida delegada e o que já passara nas hostes policial.
Pulcra delegada está em atividade na Polícia Civil há quase três décadas, onde ingressara, salvo engano, como papilocospista, dedicada aos estudos, formou-se em bacharel em Direito, habilitando-se ao cargo de delegado o que aconteceu após aprovação em concurso público.
Sua trajetória funcional seguia as mil maravilhas até ser seduzida a fazer parte da Associação dos Delegados – ADEPOL, como membro da diretoria nos idos anos 90, onde teve uma atuação destacada nas reivindicações de direitos a sua categoria e pela fidelidade ao então presidente da associação.
Passado o tempo de luta classista, ficou estigmatizada pela oposição classista, que nessa época dominava a associação e a Policia Civil simultaneamente, tudo por causa dos interesses egoístico do ex-presidente ao qual era fiel.
Ingênua, por ter boa fé, via naquele colega de luta uma pessoa digna e destemida ao ponto de acompanhá-lo a qualquer delegacia em que fosse lotado, demonstrando toda sua fidelidade e carinho ao mesmo, o qual tinha como ídolo.
Porém, não sabia a pulcra delegada que seu ídolo era apegado ao poder e fazia tudo de mais sórdido que pode haver no caráter do ser humano, ou seja, a traição, fazendo fofoca da ingênua delegada ao delegado geral, chegando a solicitar sua remoção quando a mesma estava sob sua subordinação em uma divisão de destaque na Polícia Civil, sem ter a coragem de avisá-la, para a mesma não sofrer qualquer impacto, haja vista, queixar-se de ser hipertensa e naquele momento, devido a problemas particulares estava depressiva.
Nada disso sensibilizou o traíra, que ao receber o ofício oriundo da delegacia geral confirmando a remoção da delegada, covardemente pediu a uma escrivã que lhe desse ciência da remoção, e ao cientificar-se, a traída delegada sofrera um AVC, sendo socorrida por seus subordinados, pois seu ídolo, não teve a mínima dignidade de sair de seu gabinete para ao menos dizer: “Morre logo Diabo".
Como diz o ditado: “Há mal que vem para o bem”. Hoje restabelecida da trairagem e nímia covardia, procura esquecer as desditas do passado e dedica todo o seu vigor físico e intelectual a sua destacada atuação a frente da Delegacia de Combate a Poluição Sonora – DAS4, a qual chefia. E quando é instigada por algum de seus colegas de profissão e da diretoria da qual fazia parte, com a pergunta: “E aí Wildenira o teu ídolo?”. Com a calma que Deus lhe deu responde sorridente: “Já o entreguei a Deus”, fazendo com que os seus colegas se despeçam sempre com: kakakakakakakakk.
Parabéns delegada Wildenira Lima.
MISCELÂNEA
ELEIÇÃO
Programadas para o dia 15 de abril deste ano, as eleições para Conselheiro Tutelar no Distrito de Icoaraci, já tem registrado 22 candidatos, todos aptos a concorrerem ao cobiçado cargo.
ÊXODO
Mais de quatro mil estudantes ativos na rede de ensino público estão sem o auxilio de Bolsa Trabalho em Icoaraci. Esta situação preocupa o corpo docente naquele Distrito, que deverá registrar êxodo escolar, haja vista a falta do recurso financeiro até mesmo para o deslocamento nos transportes coletivos.
INSPEÇÃO
Nesta quinta feira 24, a Promotora de Justiça junto a Vara das Execuções Penais, Maria Jose Lobato Rossy, fará inspeção nas casas penais: Centro de Triagem Cidade Nova, Centro de Recuperação Feminino e Centro de Recuperação do Coqueiro. Esta ação acontece uma vez por mês e tem a finalidade de se interar quanto as condições dos reclusos nas casas penais do estado.

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