quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Síndrome de Estocolmo
Depois de ter sido mantido refém por vários facínoras custodiados na Delegacia da Cabanagem, numa fuga ali realizada, um investigador de Polícia já quase cinqüentão, na faixa etária que alguns homens relutam em fazer o exame “Papa Nicolau” (próstata), que tirava plantão em turno 24 por 72 horas de folga, surpreendentemente passou a tirar plantão de 24 por 24 horas de folga, submetido ao mesmo rigor de antes, na guarda de presos de Justiça. Andam falando que o tira no tempo que passou refém adquiriu um relacionamento afetivo que o leva a diminuir seu tempo de folga para passar mais tempo com os presos, provavelmente com medo de retaliação ou violência ao se deparar com os mesmos na via pública. Pelo que se ver, o investigador copiou o sexagenário Armando Mourão, o qual, quando comissário de polícia, teve a mesma síndrome, indo além, mudou-se para a delegacia do Guamá com rede, lençol e etc, e ali residiu enquanto os presos não foram liberados pela Justiça através de ordem do saudoso desembargador Calistrato Matos.
As incongruências da Polícia Civil
 O delegado Sérvulo Cabral, expert na repressão de crime organizado, que esteve por vários meses na mídia quando apurava a morte dos irmãos Novelino, de repente foi sacado da direção da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO). A motivação seria a instalação da decantada por muito tempo Delegacia de Homicídios que Cabral iria dirigir para elucidar a enxurrada de assassinatos que ocorrem na Grande Belém. Pois bem, foi investido dinheiro, Cabral viajou a São Paulo para obter maiores conhecimentos na área de investigação de homicídios. E depois de planejar, programar, projetar, organizar aquela que seria a "menina dos olhos" da Polícia Civil, de repente o tira foi lotado na Delegacia de Meio Ambiente. O homem se esmera em obter conhecimento na apuração de homicídios e é deslocado para prender derrubadores de pau. Pode? Como estava na DEMA ao comando do “badaladíssimo” por seus atos degeneradores da moral policial, delegado Gilvandro Furtado, Cabral teve que ser removido junto com seu escudo, numa saída estranhíssima, e agora, Cabral, o homem dos homicídios, dirige a Seccional da Sacramenta. São coisas da atual polícia pós benassulyca.
Caras de paus tiram a mascara
No último aumento salarial dado pela governadora petista Ana Julia Careppa aos servidores público do estado, esta abonou aos delegados a quantia de quinhentos reais, e para as demais categorias policiais, duzentos reais, entretanto, este abono não foi repassado aos aposentados, o que os deixou, principalmente os delegados, revoltados, tendo a frente deste descontentamento ex delegados geral e uma delegada irmã de um ex secretário de segurança pública, os quais na ativa, só pensavam em aumentar o seu DAS em reunião secretas com os governantes anteriores a Ana Júlia, e os mesmos não admitiam criticas ou reinvidicações mesmo que pacíficas contra àqueles governantes. Muitos desses déspotas aposentados, nada contribuíram para a melhoria dos policiais e da própria instituição policial. Agora, tiram as mascaras e fazem fila para gritar palavras de ordem pedindo melhorias para si. Esquecem estes nefastos de um velho jargão popular; “aqui se faz aqui se paga”.
No mesmo prato
A situação ta braba. Tem tira vendendo o almoço pra comprar a janta. Que digam os plantões remunerados. Os policiais Leila Christian Lima de Mendonça Freire e Antonio Muniz de Queiroz Filho estão respondendo uma bronca. Leila quando delegada titular da Delegacia do Outeiro foi denunciada na Corregedoria Geral junto com seu subordinado por José Herverson Abreu Ferreira de prisão ilegal, tortura e de se apropriarem do parco dinheirinho do denunciante que ele portava quando foi ilegalmente preso pela dupla.
Queridinhos da governadora
Se não estivessem onde estão, Raimundo Benassuly o Tridébil, delegado geral da Polícia Civil, e Justiniano Alves o Feijoada, superintendente do Sistema Penal, estariam enrolando como presidente e tesoureiro, respectivamente, do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Pará (Sindpol), onde passaram vários anos enganando os colegas, pois nada conseguiram para a categoria. Agora, com a derrota magistral nas urnas de sua madrinha, deverão fazer maior confusão para sentarem às referidas cadeiras, e assim passarem sabe lá quantos anos mais enrolando como pseudos sindicalistas.  
Antiquado & neófito
O delegado Waldir Freire, da Polícia Civil, quem diria, está disputando lugar na apertada Delegacia do Meio Ambiente, com saudade e mordido por ter sido substituído por um delegado neófito na Seccional Urbana do Comércio. Aliás, dizem que Waldir Freire ostenta credenciais de jornalista, não sendo ele sindicalizado pelo SINJOR/PA.  
Useiros e vezeiros
O menor com as iniciais L.A.S. permaneceu preso por quase dois meses na delegacia de polícia de Canaã dos Carajás juntamente com presos de maior idade, sofrendo nesse tempo abusos por parte dos demais presos. Os responsáveis por esses abusos precisam ser punidos exemplarmente para que a situação não se repita como vem acontecendo. Estamos na rota das apurações que, aliás, encontram-se no ostracismo. Aguardem.
Tridébil aplica punição graciosa
O delegado geral Raimundo Maçaranduba Benassuly, querendo ser bonzinho com uma de suas colegas, incorre em improbidade administrativa, passível de ser demitido do serviço público. Fazendo uso de corporativismo ou de outro motivo suspeito, Benassuly que foi rotulado de Tridébil pela jornalista Dora Kramer, aplicou a penalidade de 60 (sessenta) dias à delegada Daniele de Souza, que incorreu em transgressão disposta no inciso XXXIV, do art. 74, da Lei Orgânica da Polícia Civil, que assim dispõe: “praticar infração penal que, por sua natureza, incompatibiliza o policial com o exercício da função”. E penalidade para esse tipo de transgressão é somente a demissão, conforme reza a mesma lei, não cabendo a suspensão que o Bena paternalmente aplicou. É tipo a questão da meio-grávida. Ou demite ou não dá nada. E a Polícia Civil a cada dia mais débil com o slogan governo do povo.
Combalida e degenerada Polícia
A Polícia Civil paraense considerada uma das piores do Brasil, conforme pesquisa de uma das mais renomadas universidades do País está a cada dia mais débil, e débil, definhando assustadoramente. O número de homicídios cresce de forma alarmante na Região Metropolitana de Belém. Cadáveres são encontrados a cada manhã na via pública. Os assaltos já fazem parte do cotidiano de Belém. Homicidas e assaltantes permanecem impunes e soltos para repetirem seus crimes e não é culpa da Justiça como arrotam os participantes do governo popular. A população belenense assiste atônita a esse estado de violência, acuada em suas próprias casas. E a Polícia Civil da governadora petista Ana Júlia, sob o comando do Tridébil delegado geral Raimundo Benassuly se ocupa em inócuas operações como a de apreender CDs piratas e o predomínio de lavrar TCO (termos circunstanciados de ocorrência) de crimes banais. Há anos que se fala na tal Divisão de Homicídios, que foi criada, mas não funciona, sem estrutura, sem efetivo adequado, sem aptidão e sem condições para atuar de forma ao menos sofrível. Quando houver maior clamor da sociedade a ação estratégica da Polícia Civil será a esperada e manjada “Operação Tatulhão”, os chamados patrulhões que só prendem os “pseudos criminosos tatus”. Os bandidos que começaram a resgatar presos nas combalidas delegacias, estavam se reunindo para votar na governadora Ana Júlia e fazer um abaixo-assinado pela permanência do tridébil Raimundo Benassuly e festejar o continuísmo inoperante do aparelho policial, implantado por inoperantes “Delegados” afilhados da governadora e bate paus do PT.
Policiais extorquem donos de caça-níquel
 As irregularidades praticadas por policiais civis só são apuradas meses depois do ocorrido, quando a poeira já sentou e as provas já se apagaram no tempo, deixando os tiras impunes. Crimes praticados por policiais resultam apenas em apurações administrativas, sem que seja instaurado inquérito policial, predominado o corporativismo e o apadrinhamento, incorrendo em condescendência criminosa quem tem o dever de agir de forma mais eficaz. Em outubro do ano passado a Corregedoria Geral da Polícia Civil recebeu denúncia de Francisco de Jesus Gemaque Albuquerque, o qual explora máquinas caça-níquel, de que os policiais Eronides Oliveira Barros, Djalma da Silva Miranda e outros apenas identificados como Iran e Marçal, lotados na Delegacia do Telégrafo, teriam exigido certo valor para devolverem as máquinas que haviam apreendido. O contraventor deu aos tiras a quantia de duzentos reais, no entanto constatou que o dinheiro que havia nas máquinas havia sido surrupiado pelos tiras escroques. Disse o denunciante à Corregedoria que os tiras haviam proposto o recebimento semanal de cem reais por cada máquina que ficasse funcionando. Como Francisco de Jesus não quis ceder às exigências dos policiais bandidos, outros policiais estiveram em seu estabelecimento e fizeram nova apreensão, deixando o número de telefone celular 88555198 para contato, tendo um deles dito chamar-se Pedro Paulo e estar no veículo Gol preto placa JVI2310. Como se vê a polícia não põe a mão nos policiais bandidos porque não quer. Trata-se de verdadeiro crime organizado, incorrendo os tiras também em crime de bando ou quadrilha. Mas parece que nenhum inquérito foi aberto. Se fossem outros os acusados, com certeza já havia sido solicitada a interceptação telefônica do número fornecido pelo denunciante, a relação das ligações geradas e recebidas, para se chegar a autoria, através do aparelho Guardião existente na Polícia Civil. Mas, como são tiras os criminosos, uma apuraçãozinha que não chegará a coisa nenhuma vai se arrastar por meses a fio e ao final arquivada. 


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