Fuga no PAAR foi desídia
Recentemente a seccional do PAAR foi novamente invadida por marginais e ali numa ação audaciosa dominaram os policiais e agentes prisionais de plantão, humilhando-os, roubando suas armas e forçando a abertura dos xadrezes dando fuga em massa aos facínoras que naquela especializada encontravam-se custodiados. Foi uma ação surpreendente, pois, com a lotação de agentes prisionais em seccionais para cuidar de presos de justiça, a sociedade estaria livre dessas cotidianas matérias de fuga de preso, haja vista ter o sindicato de policiais reivindicado a não incumbência da guarda de presos. E a pergunta que se faz é o que teria acontecido para o sucesso do magistral e escabroso ato? Será que os policiais de plantão naquela fatídica noite, em sua maioria, tendo os agentes prisionais para cuidarem dos presos, não foram dormir em suas casas? Ora, se brigaram tanto e tanto, para não tomarem conta de presos e só cuidarem das ocorrências policiais e do patrimônio público, como justificar não observarem a chegada dos bandidos. A copa ainda não tinha começado, para se justificar estarem torcendo pelo Brasil, que seria um ato de patriotismo. De tudo, ainda é de se perguntar, onde estava o delegado e a escrivã de plantão que nada viram e nem ouviram, estariam nos braços de Morfeu? Agora é salutar que a cúpula da Polícia civil, depois da lotação de agentes prisionais nas delegacias, exijam que os delegados que são escalados como rondantes, passem agora a fiscalizar com mais austeridade a presença ou não dos policiais de plantão em seus locais de trabalho, esta medida não é para tratar os policiais de plantão como crianças na creche, mas sim, salvaguardar a vida dos agentes prisionais que por andarem e trabalharem desarmados, podem ter a vida ceifada por desídia e espertezas de policiais relapsos como os que estavam de plantão no PAAR. Qual será a nova desculpa dos policiais civis para não trabalharem? Também, quem tem no comando um tridébil.
Policiais fora da Polícia
Um dos motivos da inoperância da Polícia Civil é o reduzido efetivo gritam os dirigentes da PC. Mas mesmo assim vários policiais civis são cedidos para trabalhar em outros órgãos, minguando mais o efetivo policial. No Sistema Penal, além do delegado Justiniano Alves acompanhou-o mais dois delegados cedidos: José Guilherme Marques Tavares e Nilma Nazaré Valinotto, além de investigadores e escrivães. Para a Secretaria de Governo foi cedido o delegado Klelton Mamed de Farias, desde fevereiro deste ano. Então, como esbravejarem que o efetivo é reduzido?
GPM continua aprontando
Uma equipe do famigerado Grupamento Policial Metropolitano (GPM), sob o comando do delegado Éder Mauro Topete, está sendo acusada de obter sob tortura a confissão de Elias Moraes Gonçalves, de tráfico de entorpecentes. Na ocasião em que estiveram na casa de Elias os tiras “engoliram” vários objetos e dinheiro do suposto traficante. Além de Éder Mauro, a equipe era composta pelos policiais Miguel, Gilberto, Vitor, e os alcunhados como “Baby” e “Piti”. Se o cidadão tiver acesso a ficha de alguns dos integrantes do tal GPM vai ter um susto danado e se perguntar os motivos verdadeiros que ainda não foram pra rua e são lotados nesses grupos policiais, chamados de elite. Não dá outra que não seja a descredibilidade do aparelho policial. Exemplo maior é esse Miguel, ou melhor, Luiz Miguel de Carvalho, altamente bronqueado, com vários antecedentes policiais, dúzias de denúncias na Corregedoria, mas são apadrinhados do PT.
Assédio e corrupção
Um conhecidíssimo empresário do ramo de combustível, por sua tara mórbida, pagou caro e ainda vem pagando para uma delegada que recentemente sentou-se no banco dos réus e foi absolvida na Justiça por ter matado o próprio marido que nada mais era do que um investigador da Polícia Civil. Referida delegada, de plantão na delegacia da Sacramenta foi procurada por um oficial da Polícia Militar, que reclamava contra Mario Taradão, o qual teria instalado nos banheiros de seu posto de gasolina na Dr. Freitas, câmeras de filmagens dentro dos banheiros femininos, onde inúmeras mulheres (inclusive a mulher e filha do oficial PM) fazem usos diversos, e que Mário Taradão estaria usando as imagens para chantagear as mulheres filmadas usando como ardil a divulgação das imagens caso não cedessem aos seus caprichos bestiais. Diligentíssima delegada, logo chamou dois investigadores e partiu para o posto, ali constatou a instalação das Câmeras, deu voz de prisão, apreendeu maquinário e colocou tudo na viatura policial e até hoje não chegou à seccional com a missão cumprida de forma correta. Porém, Mario Taradão voltou para seu posto poucos minutos depois de ter entrado algemado na viatura policial, e arrotando nesta volta, que quem tem dinheiro não vai preso, e cinqüenta mil reais não lhe fariam falta, assim como alguns litros de gasolina todos os finais de semana para a delegada e os investigadores, para que não lhe incomodem na sua saga imoral, com o beneplácito de policiais bandidos e criminosos como a tal delegada. Na semana passada a mãe de uma criança que fica vendendo bugigangas próximo ao posto de gasolina, armou maior barraco com o Taradão que estava tentando aliciar a criança num ato de pedofilia, tendo policiais militares sido acionados, mas nada de novo com o Taradão, que ainda conseguiu que os policiais expulsassem a mulher daquele local com a alegação que estava usando a menor trabalho escravo. Se assim o fosse, porque não conduziram todos os envolvidos para uma delegacia? Um sargento da Aeronáutica residente às proximidades do posto de gasolina filmou as duas confusões, e está editando as imagens para serem levadas ao Ministério Público através deste jornalista.
Plantão da morte
Assim foi rotulado há cerca de seis meses, quando o mundo policial paraense foi tomado de brusco entristeci mento com a morte do delegado Raimundo Rodrigues, titular da delegacia de Jacundá distante aproximadamente 500 km de Belém, para onde se dirigia (Exemplo a não ser seguido) quiçá, de forma açodada, pois fora instado a montar o famigerado plantão remunerado na seccional Marambaia. No velório de Raimundo Rodrigues, muitos policiais, a maioria delegados, ficaram em roda de conversas questionando: “O que levaria o delegado vir de tão longe... saindo numa sexta a noite para chegar no sábado pela manhã e assim montar um plantão de 24 horas, numa área onde tem mais de 1000 delegado tirando expediente? Será que o delegado tinha tantas dívidas financeira? Será que ao negar-se a tirar o famigerado plantão, temia ser exonerado do cargo de delegado chefe daquela delegacia? De quem foi a mefistofélica idéia de convocar referido delegado para o gracioso e cínico plantão? Este delegado que fez a convocação ou ultimato, estará com remorso? O que fez a cúpula da Polícia Civil através da sua “diligente” corregedoria, para apuração de fato tão escabroso, em que se aceita que um delegado exercendo seu mister venha, depois de ter tantos colegas seus na capital para serem convocados, evitando o trágico acidente automobilístico onde foi vítima Raimundo Rodrigues, na verdade, vítima da instituição caótica., no afã de chegar em tempo hábil para montar o plantão morreu!... Quem pagará por isso?
Desabafo de corregedores
Este jornalista, ao passar em um dos corredores da Corregedoria de Polícia Civil, foi tomado de surpresa ao ser chamado por uma delegada que abria uma porta e pedia para o jornalista entrar, onde quatro pessoas estavam a confabularem, todos delegados lotados naquela especializada. Ali elogiaram o destemor de nossa linha editorial, e comentaram: “seria bom também que você soubesse que muitos policiais não são punidos ou as denúncias não são apuradas porque a corregedoria de polícia civil não tem dinheiro para pagar as diárias de locomoção para investigar e prender policiais no interior. Ora, não tem nem papel higiênico nos sanitários, água para se beber, em fim, nenhuma condição de trabalho. Então, como se alcançar a meta e os anseios da população, que é instigada contra nós até mesmo pelas matérias que você publica. Tudo isso está acontecendo depois que essa nova corregedora assumiu”. Em resposta, disse-lhes: Trabalho com fatos, mas, vou me esmerar também nesse assunto. Assim, constatei a veracidade do desabafo dos delegados, e vi que não querem só diárias, querem sim, trabalhar com dignidade. São centenas e centenas de procedimentos que estão a espera de solução na corregedoria e o que se vê é a policia civil hoje de uniforme fazendo policiamento ostensivo em viaturas que poderiam estar sendo usadas para o deslocamento dos corregedores.
Pilantra no PROCON
Um funcionário do PROCON de nome Cícero, entrou no bar denominado “Barkaboa", que fica localizado na João Paulo II com Enéas Pinheiro, em companhia de mais quatro mancebos, aparentemente moleques de programa, e após beber e comer bastante tira-gosto, para não pagar a conta alegou irregularidades no local. Começou pelo banheiro, e quando foi indagado se era da Vigilância Sanitária, se identificou como sendo do PROCON e disse que não interessava, pois todos são órgãos públicos. Já embriagado, e estado de delires treme causou maior confusão caso fosse cobrada as despesas do seu consumo. Inconformado com a ação do transvertido, o proprietário do bar ligou acionando a Polícia, que por sua vez inoperante, chegou depois de 40 minutos, com o tal Cícero do PROCON, evadindo-se com os seus boys. Ainda irresignado, o dono do bar se dirigiu a delegacia da Terra Firme onde registrou ocorrência transformada em BO: 00010/2010.001629-0, devendo o delegado responsável solicitar ao PROCON a presença de todos os Cíceros daquela entidade para o reconhecimento pela vítima que teve um prejuízo de mais de 480 reais.
Urubus do Ver-O-Peso
Assim estão sendo rotulados dezenas de Delegados da Polícia Civil, que brigaram pela aposentadoria, alguns até ameaçaram greve de fome aos moldes de Justiniano Alves o popular “Feijoada”, e agora não querem deixar a polícia, continuam na ativa, mendigando direção, colocando-se a disposição até para voltarem para o interior e por ai a fora. Uma destas figuras folclórica seria Armando Mourão, o sexagenário das sapatilhas.
Tamer administrava placebo
O inoperante delegado de várias broncas penais, com processos inúmeros, Paulo Tamer, um vassalo e subserviente de políticos não menos bronqueados, vinha fazendo a população engolir goela abaixo o famigerado “Patrulhão”, uma modalidade dos idos tempos da Polícia sem mecanismos. Essa imunda e degenerada modalidade de mostrar serviço nada mais era do que uma conivência criminosa, ou seja, inventa-se o “Patrulhão”, os bandidos não são presos, só rabo de cabra, todos sem nenhuma sequer, atitude suspeita, essa palavra suspeita não existe mais no dicionário jurídico, já que ninguém pode ser preso ou instado sem está em estado de flagrância. Assim, Paulo Tamer relembra seus áureos tempos de DOPS em tempo de festa, prender para ter o que gastar. Assim Tamer, apadrinhado de Benassuly que é afilhado de Ana Julia a governadora, enganava todo mundo, até a mandatária do estado que se viu obrigada a destituí-lo de uma chefia mórbida de onde fez o ataque aos cofres do partido governamental. A culpa é de quem nomeou um Tridébil para dirigir a necessária Polícia Civil, que, aliás, não tem o papel constitucional de fazer policiamento ostensivo ou preventivo, e sim judiciário. Eta governo popular duma figa.
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