quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fuga de plantonista e de preso
Através da Portaria Nº 0713/10 a Corregedora Geral da Polícia Civil Leomar Narzila Maués Pereira, determinou instauração de procedimento administrativo contra a policial Maria do Socorro Santos dos Santos, acusada de ter abandonado sem justa causa o plantão policial para o qual estava escalada na delegacia do município de Terra Alta, de onde um preso de Justiça, Aureliano Rodrigues Aleixo, aproveitando o desleixo da policial, fugiu. A policial ainda teve a cara de pau de deixar um morador das proximidades da delegacia tomando conta do prédio, o vigia nomeado pela Maria do Socorro é nada mais do que Gesias Ferreira da Paixão, alcunhado “Gerson”. O delegado Marcus Vinicius Nascimento tem trinta dias para a apuração do fato que, aliás, é corriqueiro no âmbito da Policia Civil... Policiais abandonarem as delegacias.

Em outra Portaria – Nº 0714/10, a delegada Leomar Narzila, também determina que sua colega da Divisão de Disciplina, Valderez Maria Souza da Silva, proceda a apuração administrativa em trinta dias nos autos em que figura como indiciado o policial Carlos da Silva Pena, que se bronqueou na via pública estando enrolado na Justiça Criminal conforme relatório da DCRIF.


Delegada Maria Virginia no banco dos réus

Ainda da lavra da Corregedora da Polícia Civil, a Portaria Nº 0711/10, relaciona a apuração contra a delegada Maria Virginia Grimwood, que deixou de cumprir diligências requeridas pelo Ministério Público nos autos de flagrante iniciado na Delegacia do Comércio. A delegada Virginia Grimwood recentemente sentou-se no banco dos réus para responder pela acusação de ter matado a tiros seu marido um investigador de Polícia. Para a apuração desta nova bronca, foi designada a delegada Claudia Cristina Bechara Sobral, que terá trinta dias para a conclusão que terá a monitoração do autor da denúncia contra Maria Virginia Grimwood, o Ministério Público através de um de seus membros a ser nomeado pelo Procurador Geral de Justiça.

Como se ver, são dezenas de procedimentos contra policiais civis em todos os seus níveis. Porém, estes procedimentos andam a passo de cágado, permanecendo no ostracismo, e ao final, fica tudo como Dante no quartel de Abrantes.

Um comentário:

  1. Ilmo. Sr. Waldercleydes Magalhães.
    Olhando suas matérias publicadas em seu BLOG vi a foto da "delegada Maria Virgínia no banco dos réus".
    Observando o semblante dela, estampado na fotografia, temos a inegável expressão de felicidade esboçada em largo sorriso esboçado.
    Se estava sentada em uma "cadeira de réu" na ocasião em que foi fotografada, pergunto: Porque razão a tal expressão de felicidade? Seria certeza de uma absolvição ou seria alguma outra desconhecida razão?

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