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Como na imagem, assim continua na Polícia Civil do Pará o |
Dossiê dos Farsantes com dez anos
No início do ano vindouro, 2011, o “Dossiê dos Farsantes”, de autoria do delegado Francisco Eli, estará completando 10 anos. Estamos trabalhando para dar a dimensão que nenhum grande jornal à época deu. Aquilo que parecia nitroglicerina pura acabou não tendo o efeito que suas graves denúncias apontavam, envolvendo vários policiais civis capitaneados pelo delegado Gilvandro Furtado. Prevaleceu o corporativismo e a condescendência criminosa no âmbito da Polícia Civil e omissão dos Fiscais das Leis.
Procura-se Gil Carvoeiro
E por falar em Gilvandro Furtado onde anda o “Gilzinho Carvoeiro”? Este codinome foi dado intramuros por seus próprios colegas, pelo fato de Gilvandro, quando dirigia a Divisão Especializada em Meio Ambiente (DEMA), ter feito uma apreensão de centenas de sacas de carvão, numas das chamadas “operação capa”! Crimes ambientais de significativo potencial ofensivo não tiveram o mesmo tratamento. A última lotação de Gilvandro foi como titular da DEMA, tendo sido sacada de uma hora para outras, em circunstâncias misteriosas. E até hoje ele está sumido. Onde?
Déspota acena com a volta
Quem também anda “sumido” há quase quatro anos é o Teixeirinha, anteriormente referido como “Robertinho PT”. Estamos falando de Roberto Teixeira de Almeida, ex-corregedor geral da Polícia Civil, que fazia e acontecia, se tornando o terror dos policiais desengrenados e até dos engrenados. Supostamente petista, ele se encantou no ninho dos tucanos. E depois de passar um tempão na Segup, na era Sette Câmara, do governo Almir, já no governo Jatene ele ocupou a Corregedoria Geral da PC. Com a posse de Ana Júlia, em 2007, Teixeira foi exonerado da Corregedoria Geral, ficando a disposição do Conselho Superior da PC (CONSUP). Terminada a quarentena de dois anos naquele conselho, passou a vaguear pelo famigerado DECS (Departamento de Escadas, Corredores e Similares). Agora, com a volta de Jatene, ele deve estar sonhando com um retorno triunfante. Há uns dois anos ele chegou a ser colocado a disposição de uma das diretorias da PC para ser lotado em uma delegacia, mas, “mexeu os pauzinhos” e continuou no DECS, recebendo todo mês sua polpuda remuneração.
Psicopata sumiu
Uma outra figurinha carimbada da Polícia Civil que anda sumida é o ex-delegado geral Láuriston Luna Goes, há muito tempo sem trabalhar na atividade para a qual se propôs e deve fazer como delegado de Polícia. O problema dos delegados que ocupam o mais alto cargo da Polícia Civil (Delegado Geral), é que quando são exonerados e após cumprirem a quarentena de ficar a disposição dos CONSUP (Conselho Superior da PC), se acham no direito de não mais fazerem o que os demais mortais seus colegas. Não querem trabalhar nas delegacias, não querem mais fazer inquéritos policiais. Só querem sombra e água fresca. E quem paga é o contribuinte, tendo um delegado a receber todo mês sua polpuda remuneração para não fazer nada, enquanto o índice de criminalidade aumenta a cada dia. Láuriston foi substituído por Luiz Fernandes na direção da Polícia Civil, tendo passado os dois anos de quarentena no CONSUP e depois viria ser lotado na Seccional Urbana de Icoaraci. Já na gestão de Raimundo Massaranduba Benassuly, Láuriston foi lotado como diretor da Seccional Urbana de Marituba, de onde afastou-se por motivo de doença e até hoje é frequentador do DECS. Dizem que certo dia Benassuly resolveu dar uma “incerta” na Seccional de Marituba e, ao encontrar ali algumas irregularidades no âmbito administrativo deu um “pito” em Láuriston que abalado emocionalmente foi acabar em uma das clínicas do coração de Belém. E até hoje sofre as conseqüências da visita do DG tridébil.
Meu Deus Barra na DEMA
O blog soube que o motorista policial Vivaldo de Jesus Barra Junior está atualmente lotado na Divisão Especializada em Meio Ambiente. Como pode seu Raimundo Benassuly? Esse motora responde a vários processos criminais de furto e concussão (extorsão praticada por funcionário público) desde o ano de 2000. Inicialmente na 1ª Vara Criminal de Belém. E em 2008 foi autuado em flagrante juntamente com o investigador Marcus Victor Trindade Palha, vulgo “Marquinho” e os bate-paus Mário Sérgio Martins Rodrigues e Robson Bezerra Teixeira, gerando um processo criminal em trâmite pela 3ª Vara Criminal de Belém. Vivaldo chegou a ter decretada sua Prisão Preventiva com três comparsas. Um detalhe: Vivaldo é irmão do delegado Éder Mauro, o “Topete”, o qual deve segurar as broncas do mano. Há muito que Vivaldo deveria estar fora da atividade policial e readaptado ou colocado em atividade administrativa como motorista que é como, por exemplo, na Academia. Mas, agora o cara está lotado na DEMA. “Socoooorro”, “chame ladrão, chame ladrão” (como na canção do Chico Buarque). Tirem o cara da DEMA que ele ainda vai aprontar feio. E quem garante que ele não está aprontando?
Migração temerosa
Vários são os delegados aposentados que por seus cabedais de conhecimento jurídico, migraram para a advocacia, alguns por puro sacerdócio, outros para não ficarem no ostracismo e aqueles para terem seus vencimentos livres de dívidas. Curioso é, que dentre estes causídicos, vários se depararam com fatos inusitados, ou seja: Foram procurados para abraçarem uma causa e deram de cara com um cidadão que eles prenderam quando na atividade policial. São muitas as histórias desse tipo, acontecida também com promotores aposentados que fizeram denúncias, juízes que condenaram e daí por diante. Todo cuidado seria pouco por esses migrantes ao serem procurados se não por familiares, mas pelo próprio interessado na prestação do serviço que por algum motivo esqueceu-se do nome de seu algoz.
Nova Timboteua tem um digno juiz
Recebi do internauta Antonio Nascimento, do município de Nova Timboteua, o transcrito a seguir: “Tenho acompanhado seu Blog diariamente... Parabéns. E me fez pensar em sugerir a postagem de alguns elogios àquele que dignificam o serviço público, por exemplo, o juiz de nossa Comarca, Dr. Carlos Magno, que faz de seu cargo um sacerdócio, tratando seus jurisdicionados sem distinção, seja nas causas criminais ou cíveis, todos têm a mesma solicitude, muitas das vezes tornando-se um emérito conciliador, agradando as partes e seus defensores, como aconteceu recentemente numa ação de Inventário que se arrastava há quase onze anos, e o competente juiz pôs fim a litiga fazendo explanações sobre o caso em si, e ao final sentenciou os autos, com os agradecimentos das duas partes. Isso é digno de um elogio não acha? Muito obrigado pela atenção”.
Este espaço não visa só criticar e denunciar, também nos curvamos aos agradecimentos e aplausos. Porém, mesmo vivendo num estado democrático de direitos, poucos podemos elogiar, haja vista, a falta de interesse pela causa pública, principalmente os agentes públicos em todos os seus níveis.
O que se ver são, megalomaníacos, déspotas, ególatras, companhêros, e toda uma gama de vassalos e subserviente que galgam seus cargos mesmo por provas, e fazem de seus postos, trincheiras de desmandos, daí, pouco se ter a elogiar, e no caso acima referendado, é de se aplaudir sim, incomensuravelmente.
Assim, nossos nímios aplausos ao juiz Carlos Magno da comarca de Nova Timboteua, um exemplo difícil de ser seguido, tudo pela insensatez dos agentes público, até mesmo nas hostes do Poder Judiciário.
A lei, tanto o RJU como a Lei Orgânica da Polícia que é punido com demissão, após o devido processo legal é claro, o policial que incorrer em crime que o incompatibilize com a função.
ResponderExcluirO crime de furto e concussão são dois crimes a incompatibilizar o servidor, pois, o cidadão que vai a uma Delegacia em busca de socorro policvial não pode ser atendido por um policial ladrão, corrupto, extorsionário.
Mas um cara com esse perfil vive numa boa trabalhando numa delegacia especializada.
Como bem você mencionou, parece a música do Chico Buarque, se a Polícia é corrupta, o jeito é pedir socorro pro ladrão:
"Chame ladrão chame ladrão".
No Rio o policiamnento é feito pelas milícias e não demora iso vai ocorrer por aqui.
No caso dos processos criminais o MP poderia dar prioridade nos casos de crimes praticados por policiais contra a Administração e cidadão, para que viesse ser condenado e sua condeção refletisse na via administrativa: rua!